Ainda não li o relatório da auditoria do Tribunal de Contas sobre a Parque Escolar que aqui se descreve da seguinte forma:
(…) o TC responsabiliza os administradores da empresa, que entretanto se demitiram, por terem autorizado despesas e pagamentos ilegais num montante superior a 500 milhões de euros; considera que estes restringiram “os mecanismos de concorrência” na contratação dos projectos de arquitectura; que permitiram um acréscimo de 53,7 milhões de euros no valor global das contratações iniciais das empreitadas com a realização de ‘trabalhos a mais’ e de trabalhos de suprimento de “erros e de omissões’”, sem que se tivesse procedido à responsabilização dos seus actores. O mesmo aconteceu com o “incumprimento generalizado” dos prazos das empreitadas, com atrasos na conclusão obras superiores a 100 dias.
Em Setembro de 2011 uma notícia no DN que parece não estar online – e que deu origem a este inenarrável editorial do Público, declarava que o Tribunal de Contas não havia encontrado qualquer problema de gestão na Parque Escolar. Cumpre agora, ao jornalista ou à direcção do DN, retratar-se publicamente. Seria de todo o interesse que identificasse a fonte da referida notícia ou então que se câncio para sempre.