Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, a nossa luta é internacional!
Da Grécia chegam boas ideias para a Assembleia Popular que se vai realizar no próximo dia 15 de Outubro, em frente ao Parlamento, e que tem tudo para ser a maior desde os necessários tempos do PREC. Trabalhadores de vários ministérios, com destaque para as finanças, ocuparam os respectivos centros de poder, procurando, com toda a justiça e cobertos de legitimidade democrática, sabotar a realização das reuniões de trabalho da troika e do governo grego. A mensagem é clara: “Peguem no vosso dinheiro e vão-se embora!†O saque da quadrilha do sistema financeiro tem os dias contados. O povo sabe bem que em casa roubada, trancas à porta, e como a Gui bem lembrou hoje nas redes sociais, “o nosso problema é a obediência civil, não a desobediência”.
De quem é o capital? É nosso!
[a 17 dias das ruas voltarem a ser nossas]
Entretanto um grupo de professores desempregados ainda está no Ministério da Educação…
Renato
Estive em Madrid há coisa de 3 semanas e aquilo pelas Portas do Sol tá murcho.
Não fossem alguns familiares de pessoas “desaparecidas” durante o Franquismo, a dar vida à coisa e não se passava nada…
Sempre achei Atenas com mais dinâmica de Madrid, em todos os aspectos.
A Grécia dá-nos lições
mesmo a forma de funcionamento das assembleias era um pouco diferente em Madrid e em Atenas. Em Atenas as coisas eram decididas por voto, quando havia uma maioria explicita ok, quando era muito renhido a discussão era tida mais tarde. Em Madrid ,por consenso, o que acaba por ser muito mais desgastante em assembleias com muita gente
É um movimento espúrio e acritico,numa palavra-uma merda.
Espúrio e acrÃtico, ora aà está duas caracterÃsticas que vão bem uma com a outra.
Ora aà estão!
Não quero hostilizar ninguém nem nenhuma coisa, mas a dois dias das grandes manifestações de Lisboa e Porto a 1 de Outubro, vir escrever que estamos «a 17 dias de as ruas voltarem a ser nossas» e falar que uma Assembleia dia 15 «tem tudo para ser a maior desde os necessários tempos do PREC» só pode querer dizer que a gasosa ou a sangria estavam estragadas.
Não tem que medir as palavras, VÃtor Dias. Faça favor. Não tem lido outra coisa no 5dias além do que o chamado unitário aos dois momentos de luta. No primeiro, tenho a certeza que estaremos todos juntos, no segundo, espero que seja desta que passamos a estar.
Quanto às ruas serem nossas entenda isso como uma metáfora da Assembleia Popular. É que manifestações há muitas mas nem todas devolvem a palavra aos presentes da mesma maneira.
Saudações outobristas.
Vamos ser muitos milhares amanhã, em Lisboa e no Porto!!!!
Quanto ao entendimento dos momentos de luta, referidos pelo renato como sendo dois, só se pode compreender por vir de quem passa demasiado tempo “distraÃdo”. O dia 1 de Outubro resulta de muitas lutas (de que o 5dias não dá assim tantas notas quanto isso… e o renato então zero notas) e vai continuar.
Resulta de milhares de plenários e encontros com trabalhadores (quantos locais de trabalho visitou renato, quando estaremos juntos nessas acções) e do combate contra a inevitabilidade, o medo, o desespero com os portugueses estão confrontados.
Visão redutora da luta, desintegração da luta, perpetuação da exploração e promoção do sistema capitalista … assim se apela ao 15 de Outubro, em vésperas do 1º!
Indisfarçável, não é?
…parece que o tempo é de unidade
Vamos à luta!!!
Oh Renato desculpe a franqueza, mas desde que a manif do dia 1 de Outubro foi convocada, você só fala do dia 15. Vai no dia 1 fazer distribuição de documentos informativos??? Se cahar um pouco de decoro não lhe faia nada mal, não acha?? Dia 1 é já agora porra.
Oh orlando, isto é um blogue colectivo. Uns remam mais pelo 15, outros pelo 1, o que quer que lhe diga. Desconfio que boa parte estará nos dois. Já parou para pensar que a única coisa que não está garantida é saber se o grosso do movimento sindical vem para a rua no dia da manifestação internacional? Ficarei muito contente se ouvir o Carvalho da Silva (será ele, certo?) a anunciar a adesão da CGTP ao chamado. O contrário, deve saber, irá acontecer com os panfletos informativos que cada um entenda distribuir, no âmbito do chamado que foi feito pela central.
Pode ser não pode?
1 e 15 não têm nada a ver um com o outro mas há sempre o risco do 15 se transformar em 1, já que o 1 muito dificilmente se transformará em 15. Mas bem, parece que o tempo é de unidade seja lá sob que programa for…
Não nos podemos perder em diálogos fratricidas.
A que dar as mãos e apoiar mutuamente todas as causas que sirvam a nossa/todos lutar.
Contra o capitalismo desenfreado, contra a exploração dos mais desfavorecidos, só a uma voz nos podemos diferenciar.
1 abraço a todos
A LUTA CONTINUA…
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quando a fome
te bater à porta
lembra-te da CGTP
(dá um bom cartaz para os que se sujeitarem aos sofás)
o movimento operário está atado de pés e mão pelo reformismo da Intersindical – só não está atado de boca – e à s palavras levam-nas o silêncio das tvs e as leis de austeridade
NESTA LUTA DE CLASSES NÃO PODE HAVER ESPECTADORES.
Não tem sentido cada um remar para o seu lado. Aliás até acho que se promovendo várias iniciativas separadas, só irá enfreaquecer cada uma das mesmas. Dia 1 já cá canta, venha o 15, e outros seguintes.
Até goastaria de lançar um repto:
“Vem á luta no dia 15 e trás um amigo!”
Se chegar aos 150.000, seráo 300.000 e ai já começa a cantar de outra maneira…
Fight the beast
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