
Doutor Carlos Alberto Poiares
“É necessário avaliar este sujeito. (…) O caso de Ulrike Meinhof, das célebres RFA (!?!?), das brigadas da Alemanha… da antiga Alemanha Federal, que também de um momento para o outro cometeu uma série de actos extremamente violentos, que uma avaliação neuro-psicológica que foi feita e aliás depois a autópsia também vieram comprovar, se tinha tratado de uma situação de corrente de lesões ao nÃvel da amÃgdala, ao nÃvel do córtex orbitofrontal. (…) Portanto, questões fisiológicas ao nÃvel psicológico. (…) Penso que será muito difÃcil um tipo de homem destes sentir remorso.”
Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, é doutorado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. É Director e Professor Catedrático do Departamento de Psicologia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. É tambem Coordenador do 2º Ciclo em Psicologia Forense e da Exclusão Social daquele Departamento. Foi autor e coordenador do programa LISBOA, CIDADE DA PSICOLOGIA DO COMPORTAMENTO DESVIANTE E DA EXCLUSÃO SOCIAL, e fundador do PSIJUS – ASSOCIÇÃO para a INTERVENÇÃO JUSPSICOLÓGICA, a cuja direcção preside desde a fundação (2001). Autor de diversos trabalhos na área da Psicologia Criminal, da Justiça e da Exclusão Social; publicou dezenas de artigos e vários livros na área cientÃfica a que se dedica. Integrou o Conselho Técnico-cientÃfico do INSTITUTO PORTUGUÊS da DROGA e da TOXICODEPENDÊNCIA e foi director do PANÓPTICO – CENTRO de ESTUDOS de PSICOLOGIA FORENSE. Foi agraciado, em 2006, pelo Senhor Presidente da República, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
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RidÃculo. Se o perpetrador do massacre fosse um pouquinho mais escuro, usasse um turbante e frequentasse a mesquita lá do sÃtio, havia que retirar conclusões polÃticas. Como o coitado é bem branquinho e “cá dos nossos”, fiquemos pelas conclusões psico-patológicas. O Mário Machado e o José Pinto Coelho agradecem.
Tens razão em tudo, menos nos agradecimentos. Espreita as declarações dos tipos.
Não vi! Mas e o tipo não se riu!? Resistiu!? Como!? O Rogeiro, de facto e pelo menos, não se contém e lá lhe escorrega uma gargalhada!!
Este tipo não terá levado com um barrote no frontal quando tinha amigdalite!?
Nah… se fosse com um barrote teria outra consciência de classe. É, citando o próprio, fisiológico. 🙂
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Subscrevo inteiramente a critica subjacente a este post. Sobretudo a RFA, isto é, a RAF (Rote Armee Fraktion). Mas era pedir demais.
Há qualquer coisa de néscio nesta tentativa de mascarar o acto do norueguês,executado de uma forma fria e particularmente violenta,com uma “pretensa” loucura . Mas a questão é mais funda do que este estado de náusea que nos assalta quando vemos tal tentativa.É que de facto, o que sobressai como pano de fundo,é que todo um discurso ideológico extremista,fascista e xenófobo, se evidencia por parte de uma parte importante dos que proliferam no espaço da blogosfera,tendo como matriz ideológica os descendentes do terceiro reich.Mascaram-se de vários nomes e de vários crismas.Mas a sua leitura atenta permite ler um pouco melhor o que lhes vai na alma.
Porque motivo o que se passou na alemanha nazi nos volta à memória?
Néscio é uma palavra que soa bem nos ouvidos depois de ouvir o Doutor Poiares.
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