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Cada vez compro menos jornais. Não só por causa da crise económica (nos meus bolsos), mas porque eles estão mesmo mauzinhos. Boas reportagens, entrevistas, é isso que procuro nos jornais, não palpites de tipos a explicar o que se deve pensar sobre isto ou aquilo, ou a comentar o que o outro disse na véspera. (Nisso, acho que o Público online errou completamente o alvo, ao deixar-nos ler notÃcias à borla e fazer-se pagar para ler crónicas – ainda bem para tipos como eu, mas mal para eles.) E boas reportagens, entrevistas, histórias bem investigadas e contadas vão-se encontrando, vagabundeando por uns quantos tÃtulos na Net.
Mas então e o anúncio de PUBLICIDADE no canto superior esquerdo? Ah, é porque este texto é para fazer publicidade à edição de fim-de-semana do i. É um pequeno luxo: a peça sobre os ex-maoistas portugueses a propósito dos 90 anos do PCC, mais a entrevista ao Pacheco Pereira, do nosso parceiro Nuno Ramos de Almeida, mais o texto da Joana Azevedo Viana sobre o discurso crÃtico do Hu Jintao no aniversário do partido (que poderia ser só para justificar a peça, mas é bastante interessante). A outra a propósito da morte do Alain Voss (Metal Hurlant), uma página dedicada a um livro do Diego Palácios, Portugal à Coronhada. A entrevista ao Assis do PS. A reportagem sobre as bifanas de Vendas Novas (um apoio importante para estômagos em viagem). E ainda uma peça sobre uns tipos que estão a voar do cabo da Roca ao cabo Norte numa avioneta ultraleve. Tudo isto e mais o que não me apeteceu ler por 1 euro? Vão lá comprar, cambada! Olhó i! Olhó i! (O nome é que não ajuda nada.)
Tem outro texto do JAS para nos fazer rir?
Quem ri mais do que devia é um dos responsáveis pela inflação brutal no setor dos serviços em Nova York
http://direitasupraciliar.blogspot.com/2011/07/inflacao-no-setor-dos-servicos.html
Parabéns ao NRA pela entrevista ao Pacheco Pereira.
Vão ler:
http://www.ionline.pt/conteudo/134127-pacheco-pereira-reuni-muitas-vezes-com-um-capuz-enfiado-na-cabeca
António, vinha mesmo escrever sobre o I de ontem, mas ainda bem que foste mais lesto. Subscrevo acrescentando: grande ilustração!
Para escrever em jornais de direita, sempre é necessário dar provas de anti-comunismo.
Nuno Ramos de Almeida deu provas do seu anti-comunismo primário em artigos como “Crónicas de um Linchamento”.
Não sei se o Nuno quer responder-lhe, mas eu quero. Pelo seu critério, também eu devo ser um anticomunista primário, já que não só escrevi em órgãos de imprensa de direita, mas também trabalhei noutras empresas ‘de direita’, desde a desenfornar tijolo a fazer mobiliário de escritório. Suponho que colaborar na feitura de cadeiras de administrador, onde os ditos cujos sentam confortavelmente os rabos para conspirar contra a classe operária seja um acto do mais vil colaboracionismo! Explique-me lá onde é que é lÃcito trabalhar.
Este Frederico é um cómico. A minha crónica “anti-comunista” data de 2009, a tal que me deu entrada no jornalismo. Apenas para inventário, sou jornalista desde 1987. E a suposta crónica a que o comentador refere tem este texto:
Crónica de um linchamento
27 de Outubro de 2009 por Nuno Ramos de Almeida
Resumindo, os fredericos e os seus amiguinhos (acho que é sempre o mesmo) são muito giros.
Descontando o fraquinho pela Rita Rato, vê-se logo que és um anticomunista primário, talvez já a passar para o secundário.
Pois, não ligues ao tal de Frederico, aparece várias vezes por aqui e em outros blogues, a dizer uns disparates. É um pobre diabo. Infelizmente, a ciência ainda não inventou remédios totalmente eficientes para estes casos. O Lithium é sobrestimado.
NR.de Almeida: O factor incrÃvel da Imprensa Portuguesa ON Line- único no interior da zona OCDE, digamos…- prende-se com o acesso pago incontornável aos artigos de Opinião. O Expresso sob a batuta de Ricardo Costa introduziu esse péssimo reflexo. Nenhum jornal europeu- ou norte-americano- que se preze, impõe essa caução financeira para as páginas de Opinião. É mesmo um tique do Terceiro Mundo papalvo e segregacionista… O Libé adoptou a selecção por 24 horas do acesso pago, livre no dia seguinte. O Le Monde publica toda a Opinião gratuita, mesmo a de ententes internacionais com o Finantial Times…O Público- para ler o VPV- obriga-nos a pagar 2.30E por edição, 3O Euros por mês. Niet