Este assunto tem alguns dias, mas deixo-vos com uma pérola que bem o remata:
«Uma pessoa gay, para mim, é como todas as outras pessoas: merecedora de consideração (…)»
ANA GOMES, ó sr. deputada, se você o diz……. é bem dito, sim senhora.
Este assunto tem alguns dias, mas deixo-vos com uma pérola que bem o remata:
«Uma pessoa gay, para mim, é como todas as outras pessoas: merecedora de consideração (…)»
ANA GOMES, ó sr. deputada, se você o diz……. é bem dito, sim senhora.
descubra o segredo do sucesso dos nossos alunos:
http://blaguedeesquerda.blogspot.com/2011/06/uma-aventura-na-selva.html
Blague, em circunstâncias normais e lógicas, o seu comentário é trash, pois nada tem a ver com o post, absolutamente nada (como outros seus comentários, aliás).
De qualquer maneira, desta vez passa, pois o texto de que faz link merece ser lido.
Curioso.
Mas estas circunstancias são o pão nosso de cada dia. Estes puns são normais em todo mundo, no sítio onde vivo há muita gente que assim fala, mas se um político o fizesse aqui, a próxima acção que este tinha a fazer era procurar forma de manter o seu posto de trabalho, porque as chances de continuar a poder mantê-lo seriam minímas. Estes peidos dados por políticos só são possíveis em países do terceiro mundo e noutros que não pertencem a este grupo só porque têm uns países amigaços a apoiar o seu desgoverno total – são uns pelintras armados em civilizados. A Grécia ainda continua toda rota, mesmo depois de lhes terem enfiado lá pelo traseiro uma data de milharezinhos. E o mesmo irá acontecer com o Portugaleco. A minha amiga Vera está a passar de momento férias em Sesimbra e disse-me que este ano há tanto barco recreativo no porto de Sesimbra que quase se sente em Mónaco. Ontem de manhã estavam mais de 20 iates e veleiros no porto de Sesimbra. Eu só pergunto-me como é possível que com a crise que Portugal de momento atravessa, ainda haja tanta gente com a capacidade de comprar e MANTER um barco recreativo… Será que os dinheiros da FMI estão a ser empregues para estes havers? Será que nós não sabemos fazer contas? Que raio de povo é este que adora dizer que tem orgulho da sua nacionalidade e não tem vergonha de viver à custa das esmolinhas dos outros? Não seria melhor investir dinheiros seus ou de alheios na produção de algo lucrativo em vez de andarem a coçar o cu em iates e veileiros de recreio. Como é possível disfrutar de tão grandes luxos no meio de tanta pobreza. Quem são estes ricos? Ide à Amadora, ao Barreio e à Pixeleira ver como a realidade portuguesa é. Quem são estes pindéricos que não têm vergonha de disfrutar de tanto luxo no meio de tanta pobreza? No Congo, em Angola e Moçambique também é assim. Camaradas, convesso que adorava ser podre de rica, mas rica só no meio de ricos – mas a maior das minhas vergonhas era ser rica, no meio de tanta pobreza – em Portugal há gente que não ganha mais de 400 €!!!!!!!!
Desculpem pelo devaneio, mas este teve que sair… aqui também se dizem coisas do género – adapatado a estrangeiro ou outra coisa qualquer que saia das normas, mas em boca de um político seria tabu… em Portugal não, ela ainda deve estar convencida que é muito porreira e uma grande modernaça.
“em Portugal há gente que não ganha mais de 400 €!” Pois há. O governo de Sócrates tinha prometido cumprir com o acordado na concertação social e elevar o salário mínimo nacional pata os 500 Euros e não cumpriu.
E sabia que o subsídio de inserção social médio nem aos 90 Euros chega? E contudo alimenta a campanha da direita contra os “malandros que não querem trabalhar”.
E já nem falo das reformas. O valor médio de reforma de uma mulher portuguesa fica-se nos 300,45 euros. Este valor fica abaixo do limiar da pobreza, que em 2008 foi estipulado nos 354 euros.
Oooops, será que o meu também é trash??? Não o divulga se assim for … Bussi bussi
É, é trash, mas como fez autocrítica, tudo bem.
(Mas também a frase supracitada no post é trash!!)
e as reticências?
As reticências são fulcrais, mas não são para Ana Gomes – que não me merece nenhuma reticência: nela, tudo é claro. Explico neste post (ligeiramente) e noutro acima o que penso da personagem.
(Proponho também que o termo “anagomada” se institucionalize numa qualquer conversa. É que a personagem tem uma história “peixeira” [sem ofensa para as verdadeiras] que o justifica.)
Pingback: Ana Gomes e Paulo Portas | cinco dias
e o que dizer da declaração de álvaro cunhal de que a homossexualidade era uma grande tristeza, uma grande tristeza (repetição do próprio)? ou só se criticam bloquistas e socialistas, carlos?
Não critico sistematicamente bloquistas nem socialistas. Eu sou socialista.
Ana Gomes é militante do PS.
Concordo. Mas a homofobia faz parte, infelizmente da história do PCP. Estou errado?
Está.
rasuremos à boa maneira estalinista fogaça, as declarações de Cunhal sobre «a grande tristeza» da homossexaulidade, rasuremos que não fosse o BE nunca o PCP teria incluído no seu programa o casamento de homossexuais, rasuremos ainda as declarações de Jerónimo de Sousa sobre o casamento dos homossexuais quando candidato da PR.
Insiste, insiste, insiste, sem perceber o essencial. Então, duma vez por todas encerremos este assunto da história do PCP.
O que quer que discordemos das orientações do partido quanto à orientação sexual de cada militante, tanto mais se for um histórico destacado, o que quer que discordemos estamos a discordar de algo que foi dito ou acontecido há largas décadas atrás.
As abjectas e repugnantes declarações de Ana Gomes (uma pessoa por quem não tenho nenhum respeito, nem a acho frontal, nem nada) são de há poucos dias.
Mas Você não quer ver, não quer ver, não quer ver isto! Porra.
Quer recuar…. até Júlio Fogaça e outros considerandos.
Vamos lá. Está a basear-se em investigações nada sérias, uma vez que os estudiosos do Avante clandestino, entre 1960 e 70, nada encontram de acusação de homossexualidade a Fogaça, ou outra acusação do género.
IMPORTANTE: a única acusação que é feita, nessa altura ou antes (falo de memória) é a de que Fogaça, na opinião de Cunhal, protagonizava no partido um “desvio de direita” relacionado com a tese (pacifista) de Fogaça no que respeitava ao derrube do regime fascista. Percebido??
Vamos às declarações de Cunhal – não me recordo delas (apenas vagamente, com nebulosidade), não sei como nem quando foram proferidas. Não as desminto nem as comento.
Pura e simplesmente não as comento.
Foram declarações soltas e não programáticas (não programáticas, repito) e eu não tenho de as comentar. Primeiro, porque as desconheço (não as desminto) em todo o seu âmbito. Posso ou não concordar com elas, posso ou não contextualizá-las, ou dizer que não têm contextualização possível.
Por exemplo, ao ler, de Cunhal, “A arte, o artista e a sociedade”, deparei com muitas teses com que concordo, brilhantes, e outras com que não concordo. O que é que Você quer?
Que as comente??
Posso comentá-las, mas é noutras circunstâncias e lugares.
O “casamento” é a sua acusação mais simples de rebater.
A instituição “familiar” e o “casamento” não são património da esquerda comunista! Ponto final. Finalíssimo.
Mas, concedo, a igualdade é! Logo, também é património da esquerda comunista a igualdade perante a lei, logo o partido, não sendo o porta-voz das “famílias”, ou da “família” como o centro do mundo livre, o partido tem de ser favorável à igualdade de acesso ao casamento (como à adopção – e não esquecer uma vez mais o papel descriminatório do PS neste campo!!). A situação é complexa, daí o adiamento da posição do PCP em face deste problema: sem entusiasmo perante a instituição “casamento”, mas defesa intransigente do casamento em todas as suas formas (IGUALDADE), entre pessoas do mesmo sexo ou pessoas de sexo diferente. Uma vez que o casamento existe.
Percebido?
(Por mim, dou por encerrada esta discussão, repito: as posições do PCP com que podemos discordar têm décadas, as de Ana Gomes têm dias – percebeu???)
Entretanto, deixe o Estaline em paz.