«Casualidade, causalidade
Talvez tenha visto mal mas não me apercebi de que, como vem sendo feito na Net, algum jornal se tenha ainda interrogado sobre a sucessão de três notÃcias em pouco mais de dois meses que, isoladas, talvez só tivessem lugar nas páginas de Economia mas que, juntas, e com um director ou um chefe de redacção curiosos de acasos, até poderiam ter sido manchete.
A primeira, de 16 de Março, a da renúncia – dois anos antes do termo do seu mandato – de Almerindo Marques à presidência da Estradas de Portugal (para que fora nomeado em 2007 pelo então ministro Mário Lino), declarando ao DE que “no essencial, est[ava] feito o [s]eu trabalho de gestão”.
A segunda, de 11 de Maio, a de uma auditoria do Tribunal de Contas à Estradas de Portugal, revelando que, com a renegociação de contratos, a dÃvida do Estado à s concessionárias das SCUT passara de 178 milhões para 10 mil milhões de euros em rendas fixas, dos quais mais de metade (5 400 milhões) coubera ao consórcio Ascendi, liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo EspÃrito Santo. Mais: que dessa renegociação resultara que o Estado receberá, este ano, 250 milhões de portagens das SCUT e pagará… 650 milhões em rendas.
E a terceira, de há poucos dias, a de que Almerindo Marques irá liderar a “Opway”, construtora do Grupo EspÃrito Santo.
O mais certo, porém, é que tais notÃcias não tenham nada a ver umas com as outras, que a sua sucessão seja casual e não causal.»
Eu sei que o 5 Dias não gosta de fazer atribuições a blogs “capitalistas”, mas isto de citar António Pina e “o que vem na net” sem referir o meu blog parece-me excesso de distracção, Jorge.
O post original está aqui:
http://vidabreve.wordpress.com/2011/05/25/a-historia-secreta/
E já agora pode ler este:
http://vidabreve.wordpress.com/2011/05/27/a-historia-secreta-2/
Sempre na *brecha*, o Almerindo, o super gestor que
quando abandona uma empresa deixa defices escandalosos . . .
ainda dizem que o cds é contra o rendimento social… tudo depende dos valores