A reflexão do Miguel Urbano Rodrigues sobre os acontecimentos no Estado Espanhol.
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Notável texto, espÃrito de sÃntese, dizer certo o essencial.
Cita até um velho conhecido meu, de que não ouvia falar há muito (cruzámo-nos num encontro sobre arte/artes/polÃticas, na Corunha, de que há livro de Actas publicado: “En Tiempo Real: El Arte Mientras Tiene Lugar”): o Santiago Alba Rico. Vivia há uns anos, curiosamente, na TunÃsia. Saber de experiência feito.
Alba Rico, uma recomendação para tradutores que não se deixam adormecer. Há poucos.
O Miguel Urbano Rodrigues não costuma defraudar.
Muito bom texto.
“Não compartilho a euforia prematura de Atilio Boron, mas julgo oportuno reafirmar que a Espanha não é excepção na Europa. Não há democracia autêntica sem participação decisiva do povo. Na União Europeia um sistema mediático perverso e desinformador esconde a realidade. Os regimes existentes nos 27 diferenciam-se muito. Mas existe um denominador comum: a ausência de uma democracia autêntica. Neste inÃcio do século XXI, no contexto de uma gravÃssima crise mundial de civilização, o capitalismo, em fase senil, cola o rótulo da democracia representativa a ditaduras da burguesia de fachada democrática.”
Subscrevo.
O Miguel Urbano deve estar a tomar alguma substância curiosa.
Como é que ele já não viu que aquela manifestação é financiada e divulgada nos média pelos partidos da Direita, para abandalhar as propostas da esquerda?????!!!!!!
Deves ter lido aos zige zagues.O que andas a fumar?A snifar?
AbÃlio, o texto do Miguel Urbano Rodrigues é lúcido, uma reflexão muito lúcida.
«Significativamente, o espaço e o tempo que os media espanhóis dedicaram durante a última semana aos “indignados” diminuÃram drasticamente desde sábado. O tema quase desapareceu das primeiras páginas dos grandes jornais e do programa dos canais de televisão. A vitória do PP e o avanço das Autonomias monopolizaram a atenção de polÃticos, analistas e jornalistas do sistema.»
O AbÃlio é daqueles tipos panfletários que servem exactamente ao que ele escreveu.
…nem o que se segue:
“A consciência demonstrada pelos «indignados» de Madrid de que a «democracia representativa» é uma ficção no Estado Espanhol deve porém ser saudada como acontecimento importante no âmbito das lutas de massa europeias e não ignorada, subestimada ou mesmo criticada com sobranceria em atitudes irresponsáveis por alguns dirigentes de partidos de esquerda da União Europeia.”
sendo profundamente partidário e politicamente orientado, não posso deixar de reparar numa certa “ortodoxia” como lhe chamei numa conversa recente com que se olha estes M#s. O perigo da eventual inconsequência destes movimentos é tanto maior por falta de maturidade própria como por excesso de paternalismos.
Por detrás, contudo, estão as razões efectivas que despoletaram o inconformismo (ingénuo ou não) e mesmo que mais tarde ou mais cedo se instale outra vez seja por frustração da falta de resultados ou por desenganos vanguardistas, essas razões continuarão a agravar-se.
Por mim “o caminho faz-se caminhando” e “não existem revoluções perfeitas”. Só espero que entre uma curva e outra a humanidade tenha suficiente tempo (nesta aceleração) para não se despistar na barbárie. Vamos, sim senhor, com uma grande inércia!
É verdade, Pedro. Creio que as eleições à porta acentuam o medo… E eu até consigo entendê-lo. Mas importa tentar perceber as razões que motivam estes protestos e o texto do Miguel Urbano Rodrigues fá-lo. Tentar perceber é construtivo, sempre.
Isto só vai com um golpe de estado, meus amigos.
Fiquem aà acampados à espera que Nossa Senhora faça um milagre…
E o que vais fazer tu até que esse golpe de estado se torne inevitável ao mesmo tempo que viável?
Estás com pressa? Podes começar já a fazer o que te der na telha! Repara que essa de “aà acampados à espera…” revela tanto de impaciência como aquela dos tÃpicos “ocupas” que normalmente compoêm estes acampamentos, e que felizmente não se têm mostrado em maioria, dando a entender um verdadeiro alargamento do não resignação.
Isto não vai com megafones e com filmes para as «redes sociais» dos capitalistas.
Abram os olhos.
Estais a ser manipulados.
No dia 6 a Direita vai tomar o poder e vocês andam a passar o tempo com esses workshops «revolucionários».
Façam como eu.
Engrossem a campanha eleitoral do camarada Jerónimo e andem por esse Portugal fora a convencer e a informar o nosso povo que só uma votação na CDU pode mudar o rumo dos acontecimentos.
Ou então um golpe de estado, mas com gente que não está para brincar às «comunazinhas».
Curiosamente a mim nem precisas de convencer… (e já agora, hoje mesmo engrossei a campanha de Francisco Lopes). Mas deste substância precisamente à crÃtica que fiz e ao que foi muito bem observado pelo camarada Urbano!
“A consciência demonstrada pelos «indignados» de Madrid de que a «democracia representativa» é uma ficção no Estado Espanhol deve porém ser saudada como acontecimento importante no âmbito das lutas de massa europeias e não ignorada, subestimada ou mesmo criticada com sobranceria em atitudes irresponsáveis por alguns dirigentes de partidos de esquerda da União Europeia.”
AbÃlio Rosa, um conselho se queres (não deves querer) convencer as pessoas a votarem na CDU: não abras a boca.
“É concepçom monoteÃsta
Pensar que existe umha só soluçom
É um conceito banal
O dividendo por baixo do divisor
É umha história perdida
A coeréncia de grande pensador
É um debate sem limite como fazer a perfeita revoluçom
É um debate sem limite como fazê-la perfeita.
É muito definitivo
Umha janela tapiada na habitaçom
É altamente agradável
Conhecer um valente que tenha valor
De feito é habitual
Nom dizer nada novo na conversaçom
É um debate sem limite como fazer a perfeita revoluçom
É um debate sem limite como fazê-lo perfeito.
Levere leverelem.”
Marful-Banda galega
😉
Carago, esqueci-me de pôr a música:
«Repito: os jovens «indignados» sentem dificuldade em definir um rumo para a luta que iniciaram. A maioria talvez não tenha consciência da complexidade do desafio lançado ao Poder.»
Sou da opinião que os jovens indignados não querem soluções controladas pelo poder financeiro e económico, seja, capitalismos, comunismos e «sociais democracias».
Os partidos comunistas que recolham as garras.
Mas, Diogo, não creio que os partidos comunistas tenham posto as garras de fora.
Espero que o PCP se demarque oficialmente dessas festas grotescas ao ar livre encomendadas – e bem encomendadas! – pela Direita.
Isso faz parte duma estratégia europeia da banca para descredibilizar a luta do povo contra a agiotagem e roubalheira dos banqueiros.
Ao menos o PS fornece sandes, enquanto muitos de vocês estão (objectivamente!) a pão e água ao serviço da Direita.
Ao serviço da direita estará a sua vovozinha!
Dass…que gente mais sectária e formatada..
E que tal irem ver o que se passa no Rossio, Lisboa:
Estou atenta, Leonor… Ou estaria a marimbar-me.