Em 1975, a equipa de Thomas Harlan filmou a ocupação da herdade da Torre Bela, no centro de Portugal. Três décadas e meia depois, Linha Vermelha revisita esse filme emblemático do perÃodo revolucionário português: de que maneira Harlan interveio nos acontecimentos que parecem desenrolar-se naturalmente frente à câmara? Qual foi o impacto do filme na vida dos ocupantes e na memória sobre esse perÃodo?
Realização| Director: José Filipe Costa
Com| With: Alda VirgÃlio, Angélica Rodrigues, Alunos da EBI de Manique do Intendente, Camilo Mortágua, Eduarda Rosa, Fátima Martins, Francis Pisani, Inês Rodrigues, José Pedro dos Santos, José Rabaça, José Rodrigues, Manuel Colaço, Roberto Perpignani, Sandro Petica, Wilson Filipe e Thomas Harlan
Fotografia| Photography: Paulo Menezes, Pedro Pinho, João Ribeiro
Som| Sound: Olivier Blanc, Ricardo Leal, Miguel Cabral, Helena Inverno Montagem
Editing: João Braz
Produtore| Producers: João Matos, Ana Isabel Strindberg
Produção | Production: Joana Gusmão, Nádia Sales Grade
o tal do harlan era um ganda maluco
vou ver o seu filme
tem efeitos especais?? lol 🙂
À direcção do festival Indie Lisboa
Na edição de 2011, este prestigiado festival declara receber um apoio à programação por parte da embaixada israelita. Sabemos que os apoios que as embaixadas de Israel têm dispensado a eventos culturais no estrangeiro são mÃnimos. Reduzem-se, a maior parte das vezes, ao pagamento de uma simples viagem de avião. Mas esses apoios simbólicos são suficientes para dar direito à exibição de um logotipo da embaixada e tornaram-se num dos métodos de propaganda utilizados pelo Estado de Israel para o branqueamento dos seus crimes contra a humanidade. Israel quer assim dar de si a imagem de um paÃs democrático e tolerante, amante da cultura e da liberdade.
Mas nós todos sabemos que não existe liberdade sob o colonialismo. Ninguém é livre quando vive sob ocupação militar, confinado a bantustões cercados por muros e checkpoints, quando assiste diariamente a demolições de casas, a destruição de olivais, a confiscação de terras e a bombardeamentos.
A campanha de boicote, desinvestimento e sanções (BDS), em curso desde 2005 é semelhante à que contribuiu para o fim do apartheid sul-africano, isolando-o internacionalmente, e é a única forma pacÃfica de combater com êxito o lento genocÃdio do povo palestiniano.
Outro festival de cinema de referência, o Queer de Lisboa, cometeu, no ano passado, o mesmo erro de aceitar um apoio institucional da embaixada de Israel. Vários movimentos de solidariedade organizaram em consequência um protesto público à porta do festival. E o laureado realizador canadiano John Greyson exigiu que fossem retirados do festival dois filmes seus e que a sua explicação para esse gesto fosse lida no inÃcio da sessão onde deveria ter passado o primeiro dos seus filmes.
GostarÃamos de ver o Indie Lisboa seguir os exemplos dos festivais de cinema de Edimburgo e de Locarno que, respondendo ao apelo das organizações, dos intelectuais e artistas palestinianos de todo o mundo (inclusive israelitas), devolveram à s embaixadas em causa os apoios recebidos. Qualquer aceitação de patrocÃnios vindos do governo israelita só pode ser vista como um apoio de facto a um regime de apartheid. Pedimos portanto que a direcção do festival reflicta sobre este tema e colocamo-nos à sua disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que entenda necessários.
Com os melhores cumprimentos,
As organizações:
Colectivo Mumia Abu-Jamal
Comité de Solidariedade com a Palestina
Pagan – Plataforma Anti-guerra Anti-NATO
Panteras Rosa
SOS Racismo
Completamente de ACORDO!!!
nem tudo se vende por patacas…
Indie Lisboa, o festival só sairá prestigiado…!!! Força aÃ!!