Mas quem raio foi Mário DionÃsio?
Enquanto viveu e trabalhou, e com altos e baixos segundo as épocas, o seu nome aparecia em jornais, revistas, ouvia-se na rádio e na televisão – por ser autor de artigos, por dar entrevistas ou por ser falado por outros. Hoje, passados 18 anos da sua morte, e porque foi alguém que pôs questões à arte, à vida e à polÃtica, é natural que já ninguém o conheça.
Foi por isso que nasceu a Casa da Achada - Centro Mário DionÃsio – para dar a conhecer a obra e o pensamento deste homem de cultura e para, a partir dele e do que fez, se continuarem a fazer novas coisas. O seu rico espólio está agora disponÃvel para consulta de todos os que quiserem. E o seu nome tem-se ouvido mais, graças à actividade intensa e imparável do Centro Mário DionÃsio.
Mesmo assim, continuamos a perguntar-nos: mas quem raio foi Mário DionÃsio?Â
No dia 25 de Abril inaugurou na Casa da Achada uma nova exposição: Mário DionÃsio – Vida e Obra. No dia da inauguração, a casa encheu, como se conta na página da associação, e foi de facto difÃcil para muita gente ver a exposição com olhos de ver.
A exposição Mário DionÃsio – Vida e Obra é constituÃda por 13 painéis biográficos, várias pinturas e desenhos do autor e de outros seus companheiros e documentos de todos os tipos, que fazem parte do seu espólio: fotografias, cartas, jornais, livros, rascunhos, um passaporte, alguns dos seus cachimbos, uma das suas paletas… Estão também sempre a correr na sala entrevistas filmadas com Mário DionÃsio.
Amanhã, sábado, 30 de Abril, à s 16h, há uma visita guiada à exposição, por Eduarda DionÃsio. Claro que a entrada é livre e digo eu que é uma ocasião a não perder. Até amanhã.
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Seu pai? Seu tio?
Seu avô.
Eu não tive avôs tão ilustres. Um deles era professor e outro era camponês. O camponês era quem alfabetizava o povo na aldeia e é certo que o fazia com mais alegria que o professor – pois em terra de cegos quem tem olho é rei – e assim se explica o meu amor por pessoas simples.
Desculpe a minha curiosidade. Quando se fala de um parente há sempre alguma emoção… e também quando se lembra pessoas admiráveis.
Mário DionÃsio foi professor e disse mais tarde, já reformado, que nunca deixou de ter prazer em sê-lo. E pensou e escreveu sobre isso de ser professor, e a escola, etc. Também porque foi pedagogo, isto é, ensinou outros a serem professores. Aqui deixo este texto de Mário DionÃsio, que é engraçado e fala de professores e de ser aluno: http://www.centromariodionisio.org/experiencias_excepcoes.php
mas que comentário! que interessa saber que relação familiar se tem com quem ou de quem se apresenta a via e a obra por sinal vasta e de extrema qualidade! o avô ser camponês vem para o caso? e se tivesse a dignÃssima profissão de protector de meninas no intendente teria a mesma importância ou seja nenhuma.acho muitÃssimo bem que se fale em DionÃsio sempre!
olà diana, é a lidia, gostei muito do teu post, e jà là estive com a exposiçao magnifica,
tudo cheio de vida , interesse e aprendi muito a ler, ver e ouvir os livros, artigos do teu avô.
Gostava muito de o ter conhecido, mas tenho o prazer de seguir o vosso trabalho
ai na Casa, e hà uns anos, na Abril…abraços de Paris!!!!
lidia
LM