O PCP defendeu que Portugal não entrasse na moeda única. Neste panfleto, os argumentos eram quatro e todos se concretizaram: estamos mais distantes dos países mais ricos, temos mais desemprego e salários mais baixos, continuam a ser pedidos mais sacrifícios e Portugal é cada vez mais governado a partir do estrangeiro. Rompendo o silenciamento, o Resistir.info tem um excelente dossier sobre as tomadas de posição políticas deste partido sobre a moeda única desde 1997, que importa ler.
novo cinco dias
acesso ao novo 5dias.net.- COLA O TEU CARTAZ, ACTIVISTA! 1. Imprime o cartaz. 2. Cola-o no local de trabalho, na escola, na mercearia, no café, na rua, onde te apetecer. 3. Fotografa-te, com os vizinhos, os amigos, o teu cão, junto do teu cartaz. 4. Envia-nos a foto para a página do Manifesto em Defesa da Cultura no Facebook e será publicada.
-
Comentários
- Raquel Varela em Bloco de Esquerda, os cães e as crianças
- Raquel Varela em O Cão de Hitler
- coronel tata em O Cão de Hitler
- Raquel Varela em O Cão de Hitler
Autores
- André Levy
- António Figueira
- António Mira
- António Paço
- bicyclemark
- Bruno Carvalho
- Bruno Peixe
- Carlos Guedes
- Carlos Vidal
- Cláudia Silva
- Eugénio Rosa
- o engenheiro
- Francisco Furtado
- Helena Borges
- João Labrincha
- Jorge Mateus
- José Borges Reis
- João Torgal
- João Valente de Aguiar
- Joana Manuel
- Manuel Gusmão
- Margarida Santos
- Miguel Carranca
- Morgada de V.
- Nuno Ramos de Almeida
- Paulo Granjo
- Paulo Jorge Vieira
- Pedro Ferreira
- Pedro Penilo
- Rafael Fortes
- Raquel Freire
- Raquel Varela
- Renato Teixeira
- Ricardo Santos Pinto
- Sérgio Vitorino
- Tiago Mota Saraiva
- zenuno
tags
15O 19M bloco de esquerda Blogues CGTP Constituição da República Portuguesa cultura democracia desemprego educação eleições Esquerda EUA Europa FMI greek riot greve geral grécia Guerra-ao-terrorismo humor i intifada mundial irão israel jornalismo liberdade Lisboa luta dos trabalhadores media música NATO new kid in the blog... Palestina parque escolar pcp Portugal presidenciais 2010 presidenciais 2011 PS psd repressão policial Revolução Magrebina Sócrates Vídeo youtubearquivo
- Julho 2013
- Janeiro 2013
- Dezembro 2012
- Novembro 2012
- Outubro 2012
- Setembro 2012
- Agosto 2012
- Julho 2012
- Junho 2012
- Maio 2012
- Abril 2012
- Março 2012
- Fevereiro 2012
- Janeiro 2012
- Dezembro 2011
- Novembro 2011
- Outubro 2011
- Setembro 2011
- Agosto 2011
- Julho 2011
- Junho 2011
- Maio 2011
- Abril 2011
- Março 2011
- Fevereiro 2011
- Janeiro 2011
- Dezembro 2010
- Novembro 2010
- Outubro 2010
- Setembro 2010
- Agosto 2010
- Julho 2010
- Junho 2010
- Maio 2010
- Abril 2010
- Março 2010
- Fevereiro 2010
- Janeiro 2010
- Dezembro 2009
- Novembro 2009
- Outubro 2009
- Setembro 2009
- Agosto 2009
- Julho 2009
- Junho 2009
- Maio 2009
- Abril 2009
- Março 2009
- Fevereiro 2009
- Janeiro 2009
- Dezembro 2008
- Novembro 2008
- Outubro 2008
- Setembro 2008
- Agosto 2008
- Julho 2008
- Junho 2008
- Maio 2008
- Abril 2008
- Março 2008
- Fevereiro 2008
- Janeiro 2008
- Dezembro 2007
- Novembro 2007
- Outubro 2007
- Setembro 2007
- Agosto 2007
- Julho 2007
- Junho 2007
- Maio 2007
- Abril 2007
- Março 2007
- Fevereiro 2007
- Janeiro 2007
- Dezembro 2006
- Novembro 2006
- Outubro 2006
- Setembro 2006
Tiago, tem dó. Antes da moeda única já andávamos atolados nesta merda: uma sociedade desigual, produtividade medíocre, horizontes nulos.
Se não estivessemos no Euro, o que seria agora melhor e porquê? Havia velhinhos a profetizar desgraças se fossemos à Lua; se calhar, a culpa também é disto.
O Luis R tem razão, quanto pior melhor! Também vou ficar a trabalhar com ele no dia 1 de Maio… tá fechado o escritório? Não importa, vou na mesma! Que diferença faz?
Serás bem-vindo. Embora não veja a relação entre o euro, o meu escritório e o “quanto pior melhor”.
Antes pelo contrário: palpita-me que estaríamos ainda pior.
Boa, Tiago! Fazer a história da “cassete” que nunca foi ouvida, sempre silenciada.
Há 14 anos, em 1997, já o PCP explicava:
4 razões contra a moeda única
1.PORTUGAL CADA VEZ MAIS DISTANTE DOS PAÍSES RICOS.
Na verdade, o nosso país ficaria sujeito a uma política monetária e cambial única, o que impediria que, no futuro, a economia nacional crescesse a um ritmo substancialmente mais rápido que a média comunitária, inviabilizando assim qualquer aproximação significativa aos países mais ricos em termos de desenvolvimento, salários, bem estar social e condições de vida.
Os objectivos da prioridade absoluta à chamada «convergência nominal» (inflação, paridade cambial, défice orçamental, dívida pública e taxas de juro) esquecem o lado real da economia e impõem cortes nas despesas sociais e de investimento que contrariam o desenvolvimento económico e social de Portugal. e acentuam a destruição do aparelho produtivo e o desemprego.
2.MAIS DESEMPREGO, MAIS GOLPES NOS DIREITOS SOCIAIS, BAIXOS SALÁRIOS, FALÊNCIAS.
Com efeito, na realidade objectiva de Portugal, a perda de instrumentos essenciais para a condução de uma política económica nacional ( ao nível cambial, monetário e orçamental), implicaria que as diferenças de produtividade com os restantes países comunitários viessem, no essencial, a ser suportadas pela redução relativa dos salários dos trabalhadores portugueses, pelo aumento da precariedade, pela redução dos seus direitos e pelo aumento do desemprego.
3.SACRIFÍCIOS PARA LÁ ENTRAR E SACRIFÍCIOS AINDA MAIORES PARA LÁ CONTINUAR.
É hoje indiscutível que as restrições orçamentais, os cortes nos aumentos reais de salários e pensões, os cortes nas despesas sociais ( saúde, educação, segurança social, etc), não só se manterão depois da criação da moeda única como se agravarão.
É disso que trata o chamado «Pacto de Estabilidade» que impõe ainda pesadas sanções financeiras aos países incumpridores.
Além disso, como os países mais desenvolvidos sabem muito bem que não é o pertencer a uma moeda forte que muda países com uma economia fraca e atrasada, pode muito bem acontecer que, antes o Governo do PSD e agora o Governo do PS , tenham andado a impor sacrifícios por causa do objectivo da moeda única e que, depois, Portugal não consiga entrar.
4.SOBERANIA NACIONAL REDUZIDA A MUITO POUCO, PORTUGAL A SER GOVERNADO DO ESTRANGEIRO.
A entrada na moeda única acarretaria uma enorme mutilação na soberania nacional , a sujeição do nosso país aos ditames dos países mais desenvolvidos, o esvaziamento de importantes poderes do Governo e da Assembleia da República em favor de instâncias supranacionais e nomeadamente de um Banco Central Europeu, «independente» dos governos mas completamente enfeudado à política neo-liberal, e no qual Portugal não riscaria nada.
A moeda única é mais um passo de gigante – para o federalismo, para a construção de um super-Estado europeu asfixiador das identidades e soberanias nacionais.
Porque é que as exportações tem aumentado nos últimos tempos ? Meus caros, o problema
é um e apenas um, o despesismo do Estado, e nisso o PCP sempre deu carta branca, ainda o ano passado em Maio apoiaram o TGV e o Pinhal interior.
Ai tanta empresa pública, ai tantas PPP’s, ai tanta nomeação de boys do centrão, ai tanto subsídio para abate da frota pesqueira, ai tanto dinheiro para que deixássemos de produzir… Mas agora as exportações são a solução para tudo…
Como, há poucos anos, eram as PPP’s, as empresas do Estado, o abate de barcos e os eucaliptos… A “posperidade” como dizia a encavacada figura.
O professor pergunta: “Fritzchen, qual é a diferença entre capitalismo e socialismo?”
Fritz responde: “O capitalismo é a exploração do homem pelo homem. No socialismo, é o inverso.”
(anedota contada na ex-RDA)
Falta a referencia obrigatória ao Estaline, como qualquer post que se preze a despropósito para desacreditar esses sacanas dos comunistas