“Futuro Governo sem margem para decidir medidas com impacte orçamental”, lê-se no Público. Segundo a notÃcia, “se as decisões tomadas para a Grécia se aplicarem em Portugal, o partido (ou os partidos) que sair vencedor das eleições de 5 de Junho passará os três anos seguintes subordinado à s regras ditadas pela ‘troika'”. As decisões, a par da suspensão democrática, descrevem-se com a naturalidade do boletim meteorológico, dos feitos do futebol nacional na Liga Europa, do Festival de Cannes ou das novas tecnologias: “A equipa técnica deverá também propor a redução do perÃodo de duração e do valor dos subsÃdios de desemprego, e ainda a facilitação dos despedimentos dos trabalhadores com contratos por tempo indeterminado e a redução do valor das suas indemnizações”. Já estivemos mais longe de ter que regressar à clandestinidade.
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Realmente parece-me uma barbaridade em primeiro lugar que este povo permita que um governo minoritário com um primeiro-ministro que se demitiu por incapacidade negocial com todos os seus parceiros internos, negociar agora com os parceiros externos a hipoteca do paÃs para a próxima década. Um primeiro-ministro que disse em 2010 que o défice era alto porque ele assim queria, um primeiro-ministro que sempre afirmou que não precisarÃamos de pedir ajuda externa, um primeiro-ministro que recusou a pés-juntos que não governaria com o FMI.
Em segundo lugar, como orgulhoso português, gostava de ver a verdadeira esquerda a mostrar responsabilidade, realismo e honra, e assumir em conjunto com as restantes forças polÃticas os compromissos com o estrangeiro em pagar as nossas dÃvidas, pois disso depende a nossa soberania. PCP e BE demonstram a meu ver aqui uma grande inflexibilidade e teimosia que só prejudica o povo nestas inevitáveis negociações com o FMI. Que honrem o povo português em geral e em particular os seus apoiantes e participem na construção de uma solução de “compromisso”.
Talvez,antes de escrever seja melhor ler e pensar.Pode começar por aqui :
http://resistir.info/e_rosa/estado_do_pais_1.html
‘As nossas dÃvidas’?Eu não pedi dinheiro emprestado a ninguém!!!Os bancos sime e como,já os ‘colegas’ deles não lhes ‘debundavam’ puseram o estado deles a pedir dinheiro ao BCE para este emprestar a 1% aos bancos que,por sua vez,emprestam ao estado a x%.Está tudo ‘estudado’.Como vê a atividade bancária não vive de subsidios-vive do roubo descarado!!!!Muita desta dÃvida,é dÃvida odiosa e não foi causada pelomau uso dos serviços de saúde,educação,apoio aos mais pobres.Foi tudo para a economia(?) de Casino!!!Um tiro nos cornos dos banksters ainda era pouco pq são TERRORISTAS SOCIAIS
Idi, estive a ler um pouco do estudo do Eugénio Rosa que indicou, é relamente interessante. Agora, preciso que me explique melhor a eterna diabolização dos Bancos e dos “Grande Grupos Económicos”. Sinceramente, então os bancos e os grandes grupos económicos não têm que obedecer à s leis do Estado? então quem possui o poder legislativo não é o Governo e a Assembleia da República? então e quem toma lugar nestes orgãos não é eleito por si e por mim e restantes cidadãos? Ora por favor… não é preciso ler muito, só pensar um pouco e ter a humildade de admitir que este povo está civilizacionalmente muito atrasado e que o seu sistema polÃtico apenas o espelha, e de uma forma muito dolorosa para muitos de nós. É hora sim, não de pegar em armas e desatar aos tiros nos cornos, pois teriamos que acertar no mÃnimo em 4 milhões de portugueses (o que é capaz de ser complicado), mas sim darmos o nosso melhor contributo para esclarecê-los, para que nos tornemos um povo cada vez mais cidadão, mais participativo, mais interessado, mais culto, mais solidário, mais democrático, mais humano, …
Isso até pode ser bom!! Pode ser os corpos desmembrados dessa gente acabem arrastados pelas ruas…
Corpos desmembrados arrastados pela rua?!? Não faz a coisa por menos?
Renato e eles não estão a fazer por muito mais? Há muitas formas de violência.
Eles também não…
Nas minhas capacidades mentais, não o faria mas…
O desespero leva as pessoas à irracionalidade completa. Vejamos o que acontece se o Benfica, e outros, tiverem de pagar as suas dividas, o que era o seu fim…
The horror! The horror!
sendo assim , não se percebe para que precisamos de ministros deputados e demais lenga lenga nestes 3 anos de troika. nem para que vamos gastar dinheiro em eleições.
Se é para ser assim mais valia prescindirem do circo democrático.
Ditadura?! Clandestinidade?!
Os mercados financeiros não obrigam qualquer paÃs a contraÃrem empréstimos.
O FMI só empresta se o paÃs quiser.
Nenhum paÃs é obrigado a continuar no euro ou, sequer, na UE.
Nenhum paÃs vai enviar as canhoneiras se o governo decidir não pagar o que deve.
O paÃs continuará soberano se forem adoptadas todas estas medidas e ainda mais algumas que forem consideradas adequadas pelo governo, seja ele qual for.
Evidentemente que assumirá as consequências das reacções previsÃveis dos restantes governos.
São opções e a 5 de Junho cabe ao povo tomá-las, informada e conscientemente.
Agora… ditadura e clandestinidade?! Disparate!
Ehehe!Eles até enviam ‘canhoneiras’ para ficarem com os poços de petróleo,Iraque,LÃbia,elsewhere,assim DITAM os ‘mercados’.Mas,a dÃvida é maior na parte privada e,não no público,oh josé…..
“Os mercados financeiros não obrigam qualquer paÃs a contraÃrem empréstimos.
O FMI só empresta se o paÃs quiser.”
É precisamente esse o disparate, ou o José nada tem a dizer da suspensão democrática por 3, 3!!!, anos? Já se fosse em Cuba ou no Irão… O José é uma espécie de anti-totalitarista totalitário, mas só para alguns.
Quem pediu o dinheiro emprestado foi o governo português e os portugueses, tendo toda a razão o Idi quando diz que a maior parte da dÃvida global é do sector privado.
É minha, por exemplo, quando tive que pedir emprestado dinheiro para comprar casa.
Em 5 de Junho compete-nos escolher pelas diversas opções, e pelo menos uma passa pelo não pagamento da dÃvida. O que falta é informação sobre as diferentes opções e respectivas consequências, de modo a que o voto seja verdadeiramente consciente.
Se a opção democrática expressa for pela “suspensão democrática”, ou dito de forma mais correcta, pelo pedido de auxÃlio ao FMI e UE, pela continuação de Portugal na UE e no euro, então resta-nos pagar o que devemos, da melhor forma possÃvel e, sobretudo, do modo mais equitativo possÃvel e menos doloroso para a generalidade da população.
Mesmo nesta opção, não há apenas uma única via para atingir os objectivos, e as vias gregas e irlandesas já demonstraram o seu fracasso.
Vamos lá esclarecer as coisas.
A divida foi contraÃda para se construÃrem mais hospitais? Melhorar o sistema de ensino para que os jovens com menos recursos tivessem acesso à universidade? Para melhorar o apoio à terceira idade? Construir jardins de infância? Melhorar os serviços de saúde? Investir na formação profissional? Aumentar a produção e tornar a economia nacional mais competitiva?
Foi precisamente o contrário, uma parte dos fundos de apoio comunitários destinados a melhorar a economia serviram para destrui-la. O sector da saúde está à beira da falência, a formação profissional começou a ser feita de empreitada tardiamente e de modo atabalhoado. Os velhos morrem abandonados no silencio das suas casas, as crianças vagueiam pelas ruas.
Por outro lado temos o direito de questionar para que serviram os milhares de milhões da divida contraÃda por o sector privado (banca em particular).
Atribui-se parte dessa divida ao imobiliário. Mas ao serviço de quem? Se nunca se construiu tanta habitação neste paÃs como nos últimos vinte anos, no entanto para qualquer lado onde nos viramos, desde a mais pequena aldeia à maior cidade deparamo-nos com o triste espectáculo de casas em ruÃnas, além disso uma parte da população vive em habitações degradadas sem condições. Existe uma resposta para isto.
Quantas marinas para barcos de recreio foram construÃdas nos últimos anos com luxuosos blocos de apartamentos incorporados? Quantas casas para segunda terceira, quarta, quinta habitação foram adquiridas por os “Senhores†endinheirados, no litoral desde Caminha a Vila Real de Santo António? Quantas propriedades foram compradas no Ribatejo e Alentejo com o objectivo de satisfazer os caprichos ociosos da burguesia? Qual a área de terreno agrÃcola que foi destruÃda para a construção de campos de golfe? Quantas coutadas de caça foram constituÃdas apenas com o objectivo de espalhar chumbo nos nossos campos?
Quantos milhões se esbanjaram em estruturas que nunca chegaram a funcionar. Cito dois casos, a segunda fase da Siderurgia Nacional, falou-se na altura entre 50 e 70 milhões de contos, não passou da fase de terraplanagens, as máquinas e os equipamentos novos apodreceram encaixotados nos areais de Coina.
A lavaria de minério em Aljustrel mais 18 ou 24 milhões de contos depois de tudo concluÃdo mandaram encerrar a mina. E a seguir fizeram outra vigarice com a Martinfer que não ficou por menos.
Foi esta a origem da nossa desgraça.
Eram estas questões que deviam que ser analisadas friamente, e denunciar os seus responsáveis.
Porque o povo os trabalhadores aqueles que já estão a sofrer a brutalidade impiedosa da crise, provocada pela rapina organizada do grande capital, não têm nada a pagar. Deviam sim ; organizar-se e lutar exigindo os seus direitos, mandando às malvas o discurso retórico daqueles que à distância gritam até à exaustão em nome dos mais desfavorecidos, que contraste com a sua prática implacável de predadores sociais.
Os grandes parecem grandes, só porque nos colocamos de cócoras. Bernardette Devlin.
Como disse em cima, os clubes da bola vão deixar de ser possiveis como existem actualmente. Suspeito que só quando isso acontecer, o pessoal vai dizer: -Fascistas!!Já nem posso ver o meu Benfica!!
Quando não houver pão nem circo, portanto!
Andam muitos “tontinhos” a alertar pra estas coisas, desde(deixa cá ver)…desde sempre.
Chamam-nos radicais entre outras barbaridades, temo que vão ver quem são os radicais.
Como disse, o desespero tranforma as pessoas e num paÃs com tantos esclarecidos(ironia), temo que envergonhemos a Somália…