O Comité Contra o Pagamento da DÃvida vai participar, amanhã, na jornada de indignação e protesto convocada pela CGTP.
Assim, convencidos de que esta é uma exigência central, apoiamos a luta dos trabalhadores e reivindicamos a anulação da dÃvida pública como única via para canalizar os recursos de todos para o financiamento dos serviços públicos e dos direitos sociais.
Quem se queira juntar a nós, estaremos concentrados à s 14h30, no Marquês de Pombal, junto ao edifÃcio do Diário de NotÃcias.
Via Rubra
cheira-me novamente à tatica do quadrado…
Cheira-me é que a táctica do quadrado não volta a ser usada tão cedo… a coisa correu-lhes mesmo muito mal.
Mais nada! É incomportável pagar créditos com créditos! Chega de alimentar agiotas e especuladores! Basta no prestar de vassalagem perante absurdas agências! Começar de novo! Não pagamos!
Comite contra o pagamento da divida?! Associação de caloteiros, por assim dizer…
Caloteiro é quem vive dos juros de uma dÃvida contraÃda pela gula da nomenclatura do bloco central e do sistema financeiro.
A ideia deste comité tem o meu apoio e acho que toda a esquerda deve apoiar essa posição. O que faz falta são rupturas como essa, entre outras…
Venha daà esse entusiasmo. Apareça numa das assembleias ou iniciativas futuras.
como é que conseguiram um cartaz de 1956?
http://www.google.com
porque é que os ricos , em geral , hão-de pagar a dÃvida? penso que quem há-de pagar a dÃvida é quem pediu emprestado ( os ricos da polÃtica , que entraram lá de bolsos vazios e ficaram com eles cheios ao mesmo tempo que empobreceram o resto das pessoas – a transferência de recursos penso que é óbvia ) e se dedicou potlatchs anos a fio , ou seja , as pessoas que têm governado este paÃs. a dÃvida devia ser dividida por todos os que ocuparam lugares de governação , deputados incluÃdos , com um factor de ponderação qualquer pelos anos que lá andaram.e as reformas de lugares polÃticos deviam ser imediatamente suspensas.
quer dizer , os marmanjos fizeram bosta , e os “ricos” é que a têm de pagar ? ganhem juÃzo. já ninguém engole essa conversa da luta de classes . agora é nós contra eles , os aparachik . também havia aos montes na urss. em cuba também há. uma vez feitos ao poder ,. os homens são todos iguais , é um ver se te avias. os valores , os ideais ? o quê? fiquei surdo e desmemoriado de repente… alzhaimer , só pode.
Haverá poucas coisas mais actuais do que a luta de classes. Deve vir logo depois do Facebook na lista de coisas na moda. Não vejo que deva ser quem não pediu emprestado, quem não viu o dinheiro e quem não viu a sua vida a melhorar que ainda por cima tenha que ser chamada a pagar os juros (sim, que a dÃvida é o eterno pagamento do juro) que o aparato do centrão açambarcou.
Portanto o estado deixa de pagar aquilo que deve. É possÃvel, chama-se a isso falência. A minha questão é como é que o estado vai continuar a pagar os tais “direitos sociais” (para não falar nos salários dos funcionários públicos) se ninguém lhe emprestar dinheiro? É importante referir que o estado gasta mais dinheiro do que aquele que recebe, é isso que é o défice, por isso alguém tem de emprestar ao estado a diferença entre o que recebe e o que paga. Se o estado não pagar o que deve, ninguém lhe vai emprestar mais dinheiro.
Uma alternativa seria a impressão de mais dinheiro (o que é impossÃvel no contexto da moeda única europeia), mas isso teria como consequência a desvalorização do dinheiro e a inflação. Note-se que dada a dependência externa do paÃs em muitos domÃnios (na energia por exemplo), é impossÃvel contrariar essa inflação fixando preços administrativamente.
As outras alternativas são as receitas do costume: mais receitas (mais impostos) e menos despesa (cortes nos investimentos, salários e/ou “direitos sociais”).