Ou vence a revolução ou a ocupação será inevitável. Khadafi, em qualquer dos casos, já perdeu, embora até morder o cianeto ainda vai castigar o povo líbio com mais banhos de sangue. Depois da Tunísia e do Egipto, e antes ainda do Iémene ou do Bahrein, uma das duas possibilidades será uma realidade. É ainda mais difícil avaliar a oposição líbia do que aquela que derrubou Ali ou Mubarak, e a capacidade de a manobrar será determinante quando o imperialismo decidir jogar os seus peões. Se os EUA e os interesses europeus no território não arranjarem maneira de manter aberta e barata a torneira do petróleo, pelo menos ao preço do louco de Tripoli, a infantaria que agora começa a deixar o velho regime não vai poder dar grande sossego às armas. A dissidência no entanto não deixa de ser assinalável. Quem perde a infantaria perde a guerra. É apenas uma questão de tempo. De muito pouco tempo.
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