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Sai hoje na Visão mais uma matéria da série que tenho vindo a publicar sobre o Médio Oriente. Em análise estará “o cerco contra o cerco” que o movimento internacional de solidariedade com a Palestina está a levar a cabo contra o bloqueio de Israel e do Egipto à Faixa de Gaza. Em conjunto com uma colega catalã, Cristina Mas, militante da Lucha Internacionalista e jornalista freelance, entrevistámos George Galloway no contexto da Universidade de Verão do Viva Palestina.
A um mês da iniciativa que agora está na estrada e, supostamente, no mar, George Galloway desenvolve ao longo de 45m as ideias chaves do movimento que lidera e as razões que os levaram a repetir e a ampliar o contra cerco mesmo depois do ataque das IDF que matou nove activistas a bordo do Mavi Marmara, a famosa “Flotilha da Liberdade”.
Conheça, pela voz do seu principal dirigente, de onde vem e para onde vai o Viva Palestina; o que levam as organizações para Gaza; a troca de acusações com o Egipto e com Israel; as relações com o Irão e as restantes organizações do nacionalismo árabe; o papel da Turquia; as razões pelas quais não há nenhuma organização portuguesa na coligação (acusa o PCP, via CPPC, de ter declinado o convite) entre outras informações nucleares sobre o que Galloway chama das “novas brigadas internacionalistas”.
Este ex-MP inglês, explica também porque deixou de acreditar no acordo de Oslo e nas réplicas que o sucederam, e sublinha que a paz só pode chegar com um Estado laico, democrático e pluri-confessional, que respeite o direito de regresso de todos os exilados palestinianos.
PS: Devido à greve geral em França, a publicação da matéria na Visão foi adiada para a próxima semana.
[Descarregue aqui a entrevista a George Galloway]
Na próxima revista Rubra pode ainda ler a reportagem no Mleeta, museu militar do Hezbollah, uma nova abordagem à entrevista com Robert Fisk e uma troca de argumentos sobre a natureza do ou dos Estados que se desejam para a Palestina histórica e para Israel, uma polémica animada pela catedrática palestiniana Ghada Karmi e pelo académico judeu Norman Finkelstein.
Este último, estará em Lisboa no próximo dia 29 de Setembro, à s 18h30, no Auditório da Escola Secundário LuÃs de Camões; no Porto, dia 30 de Setembro, à s 18h00, na Cooperativa Ãrvore; e em Coimbra no dia 1 de Outubro à s 11h00 no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, numa iniciativa do Comité Português do Tribunal Russell para a Palestina, o Centro de Estudos Sociais, o Grupo de Acção Palestina, o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, o Sindicato dos Professores do Norte, a Fundação Mário Soares e a Cooperativa Ãrvore.
neocons
Os neoconeiros tambem andam por ca http://oporcocapitalista.blogspot.com/2010/09/rui-carmo-o-neocon-insurgente.html
Oh, come on, Malkovich! Encore un effort!
Muito boa entrevista, parabéns! Achei particularmente interessante as perspectivas que ele aponta para a resolução do conflito. Uma pergunta, quem é que era mesmo o mentor dele, que tinha na “back of the truck”?
Boa pergunta Tiago, mas não te sei responder.
Dizes mal do CPPC, não tarda tens aqui a fauna toda dos funcionários com o pelouro da net…
Não sou eu que digo, mas o Galloway, e não me parece que os camaradas do CPPC entendam que o que ele diz é “falar mal”.
A opção de não fazer parte da iniciativa é polÃtica, pelo que deve haver grandes razões para se convocarem manifestações de solidariedade com a flotilha atacada e de seguida fazer demarcações relativamente à s seguintes.
A palavra ao CPPC, pois claro…
Fundação Mário Soares? Está bem, sou sectário…
Manuel Monteiro
Pois… também sorri.
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