O Parlamento Europeu decidiu dar um ar da sua graça e a esmagadora maioria dos deputados aprovou uma resolução que exige que se: “suspendam imediatamente todas as expulsões de ciganos”.
Longe de embandeirar com o humanismo de uma aliança segregacionista por natureza e consciente de que compactua quotidianamente com diferentes graus de xenofobia, a resolução não deixa de ser um sinal de que um regresso ao passado está longe de se poder repetir pelo menos neste canto do mundo. Os 337 votos são então um travão à s polÃticas de Sarkozy e constituem um verdadeiro puxão de orelhas a quem tão prontamente se apressou a aplaudir as intenções do governo francês. São igualmente um acto de consciência e de respeito pela dignidade humana e um importante rebate de memória. A UE pode continuar a destruir os paÃses da sua periferia em nome da gula dos seus eixos centrais, pode continuar a comportar-se como o parceiro menor e bem comportado do imperialismo norte-americano, mas podemos respirar de alÃvio ao saber que tirando um ou outro Sarkozy ninguém quer voltar a expulsar ninguém com base na sua etnia.
E a UE pode continuar a comandar à vontade os destinos e escolhas politicas de cada paÃs, hoje louvamos, amanhã choraremos…
Vamos lá curtir a do cravo já que a coisa dá sempre na ferradura.
Gostei, muito deste “Ne Sarkosy Pas” mas vejam as sondagens. PCP, está ser vitima do mesmo que aconteceu ao moleiro, foi deixando cair o “milho” (que tanto trabalho deu a cultivar..) quando chegou ao moinho ´já não tinha nada para moer… Continuam em último lugar no parlamento, depois do “adolescente” Bloco e do Populista ,Paulo Portas.Prossigam nesse designio, até à derrota final.
Sarkozy… PCP… Bloco… Portas… Sarkozy… PCP…
Estas caixas de comentários já tiveram melhores dias e a cegueira com o PCP está a atingir nÃveis de obscenidade nunca vistos.
Bom, vamos ver se o nÃvel sobe, é sempre de ter esperança…
Eu leio como toda a gente, mas não faço as minhas opiniões a partir de livros, prefiro arriscar e ir lá ver.
Portanto, como já não sou uma criança, já estive com ciganos. Em casa deles. A jantar. A ver ‘coisas’ na televisão. Etc.
Aquilo com que fiquei, do gajú que lá me levou, ciganÃssimo:
“Tu és um gajo porreiro, ‘tás seguro aki.
A gente aguentou-se estes tempos todos porque vivemos chegados uns aos outros, e o que serve para nós não é igual ao que fazemos por aÃ. Agora porta-te bem e não digas nada de estranho senão vou-te à s trombas”.
Como tenho as minhas ‘trombas’ em relativa consideração, fix isso exactamente, e ainda aki estou…
Eles são “especiais”. Isso incomoda os outros.
🙂