[E agora vamos aos excedentes de Rui Oliveira e claro, da família Pahlavi.]
Ao que parece não foi só Washington e Tel Aviv a ficar com estados de espírito paradoxais e com os sonos trocados. A prosa de Rui Oliveira é reveladora. Atente-se na seguinte passagem: “Apesar de não se poder menosprezar a ameaça que o Irão representa para a paz na região, também não há qualquer motivo para entrar em pânico, pois o Irão continua a ser, por enquanto, um tigre de papel.”
Impõe-se a pergunta: Ao dizer que “não se pode menosprezar a ameaça que o Irão representa” na mesma frase em que se declara que a República Islâmica é “um tigre de papel” é ou não “motivo para entrar em pânico”?
O que Rui Oliveira quer tirar do fundo do mar é o amor à liberdadezinha do costume:
Em ’69 (séculos passados) estive em Paris , pela 1ª vez, e havia ‘éne’ exilados iranianos por lá.
Parece que esse senhor da foto tinha uma polícia política com a qual a PIDE empalideceria em comparação, e que aleijava mesmo as pessoas, quando não era pior…
🙁
«o Irão continua a ser, por enquanto, um tigre de papel.»
Comentário de Renato Teixeira
Data: 23 de Agosto de 2010, 14:48
Diogo, Irão e o Pentágono? Em conluio? Não serão filmes a mais?
Talvez não. O complexo militar-industrial americano precisa sempre de potenciais inimigos para poder continuar a produzir porta-aviões, jactos, bombas, etc. O Irão tem cumprido bem esse papel (tal como a Coreia do Norte).
Abraço
Renato; qual o conselho que dava a estes dois países ou àqueles que se sentem ameaçados por o intervencionismo Americano? Pshiu, calados, e não se mexam. Era?
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A que dois países se refere Carlos?
E o que ganha o Irão com isso? Continuo na minha. Muitos filmes. Eu só vejo o mais clássico imperialismo. Sem mais conspirações do que isso já comporta.
Claro. Mas isso é ver mesmo muito pouco.