Paisagem de Mazouco 1 – lavra de um olival nas encostas (fotos de Sérgio Alves)
Só uma senhora oliveira sem imaginação nenhuma poderia achar que “as gajas” e/ou “Por-tu-gal” devem (“devem” ??; ou “têm” ???), repito, “TÊM” de existir. A senhora oliveira não consegue imaginar, pobre senhora oliveira, um mundial sem a FIFA… Sem a FIFA!!!! Por causa dos “direitos humanos” (esse sucedâneo dos direitos dos trabalhadores – Paul Lafargue, “Le Droit à la Paresse”, Biblioteca Infantil de Textos Comunistas da Morgada de V., págs. citadas de memória, não tenho aqui o livro à mão), por causa dos “DIREITOS DESUMANOS“, digo eu, a senhora oliveira não consegue imaginar um mundial sem gajas e/ou sem Por-tu-gal.
Porquê ???
Respirem a paz [ver foto 1]. Notem a inconspÃcua ausência de vuvuzelas no horizonte. E de gajas, as gajas não fazem falta nenhuma no mundial, senhora oliveira!! Mas deixemos as oliveiras falar: blá, blá, blá, blá, blá, repito, blá, blá, blá, dizem as senhoras oliveiras, uma azeitona não faz o Mundial [Badiou], dizemos nós.
Paisagem de Mazouco 2 – gaja em meio de transporte tradicional, sem cachecol da “Se-lec-ção”, que não sabe, repito, não sabe O QUE É um fora de jogo – e no entanto, ela move-se, senhora oliveira !!!!
Eu iria mais longe: porque é que as gajas devem ter o direito de fazer perguntas sobre quem tem o direito ou não tem de estar no Mundial?
tragediaGeek, leia. Cultive-se. Estude. Pense. Depois volte cá para termos uma discussão séria. Até lá, vai ficar a falar sozinho com as oliveiras.
Grande gozação! Bravo e olé.
Graficamente, conteudisticamente, muito bom.
Vou tentar fazer uma coisa destas amanhã.
Grande Carlos! Vidal só há um, o Carlos e mais nenhum!
Não me ria tanto, desde a cena da dona Urraca.
Discurso de um soldado americano, (vejam antes que o vÃdeo seja banido da net.) O soldado apareceu morto 2 dias depois do discurso, a autópsia revelou ter sido um ataque cardÃaco ( depois de um discurso desses, é difÃcil acreditar em ataque cardÃaco. A menos que tenha sido provocado… não seria de estranhar)
Vale a pena…
Morgada, devolvo-lhe o conselho que me deu, em duplicado. Quando chegar lá avise. Não vou esperar de pé.
tragediaGeek, claramente, V. não leu a obra do Carlos Vidal.
por lapso, comentei isto no post cousa de homens, sem reparar que não era da autoria da morgada. enfim. aqui fica o duplicado.
há gajas que não são gajas. e há gajos que são gajas nesta coisa de ver a bola. a idiotia acéfala seguidista/carneirista não escolhe géneros. a (minha) discussão é muito mais comportamental do que sexista. mas estatisticamente o comportamento mais idiota é mais frequentemente personificado por gajas. enfim, como as palavras valem o que valem – espero que muito – darei o corpo às balas e às bolas.
quanto ao terem ou não direito, nunca foi esse o conteúdo nem o tom do meu comentário lá no coiso do jorge. claro que têm o direito de ver a bola. mas chateia-me que não possa ver a bola descansado só porque agora é moda apoiar a selecção. não é raro pedir num café para pôr na sport tv quando há jogos da liga dos campeões (imaginemos, por exemplo, um milão-real madrid) e lixar o telejornal da tvi aos velhotes, mas depois não há sossego com uma pessegada chamada portugal-coreia do norte.
admito já o meu completo conflito de desinteresses. não tenho absolutamente nada contra a selecção portuguesa, mas sou da argentina. acho simpático que portugal ganhe na mesma medida em que é simpático (adjectivo mais parvo) que o sporting tenha ganho uma taça europeia de andebol, ou o benfica de futsal. como nada me move contra, é uma pura questão de proximidade.
não nutro qualquer sentimento patriota, pelo que ainda menos consigo partilhar do sentimento (e comportamento, raios!) patriotó-trauliteiro dos mundiais.
por constrangimentos de idade, só vi três mundiais sem portugal. recordo-os, ironicamente, com saudade.
entretanto acho que já me perdi. acontece-me muito. pareço uma gaja.
gostei muito das imagens de mazouco. mazouco tem 206 habitantes, não me importava nada de ver lá o mundial descansado.
numa coisa estamos inteiramente de acordo. a fifa devia proibir a fifa de organizar o mundial. a fifa é um cancro no seio dessa doença saudável chamada futebol.
[o seguinte era para o antónio mira. enfim, eu bebo com toda a gente.]
então, morgada, entretanto está na hora de mais um copito, não?
mas fiquemos calmos, se os americanos conseguiram aprender isto do futebol, não vejo o motivo pelo qual as mulheres não cheguem lá.
joão gaspar, deixe-se de merdas. O que escreveu no blogue do jorge c. era muito bom. Divertiu-me. A bloga anda chata, toda a gente escreve como se aquilo fosse publicado no DN ou no Expresso – and, surprise!, foi mesmo “publicado ontem no DN” ou “hoje no Expresso”.
Nunca interpretei o seu comentário “au pied de la lettre”. Não interprete os meus. Quanto a parecer uma gaja, acontece aos melhores, if they’re lucky.
Foi um prazer lê-lo, volte sempre.
m.
P.S. Tomei a liberdade de apagar o comentário (idêntico) que enviou para o Mira por engano.
hahahahaha
muito bom!!!
Morgada, tragediaGeek também pode ter lido a obra e seguir sintonizado com o espÃrito. Aberta de Pandora a caixa, nunca se sabe.
Grande AlmaAntónimo! Visionário, esse teu comentário! Havemos de voltar a esta questão, mas amanhã, Alma, amanhã.
Olá: Que diálogos soberbos, nihilistas e de uma sublime gaia ciência!
E que insinuante defesa da Filosofia na Alcova!
A insurreição deve ser o estado normal de uma República! Niet
CarÃssima Morgada de Vidal,
Sublime, brilhante, sem dúvida. Os crisantemos alombados, o tijolo crú, a ausencia ostensiva de reboco exterior, meia água em chapa, a engenharia alemã e a força bruta da natureza de um puro sangue!
Um bem haja,
(para quando o prometido ensaio aos post imp??=*)