Morre aos 87 anos Saramago, Nobel da Literatura em 1998
O escritor português e Prémio Nobel da Literatura em 1998 José Saramago morreu hoje aos 87 anos em Lanzarote. O autor português encontrava-se doente mas em estado «estacionário», mas a situação agravou-se, explicou o seu editor, Zeferino Coelho. (Diário Digital)
Quando os livros deste homem eu der por lidos, o que faço? Onde é que vou encontrar um olhar que seja o mais lúcido, o mais humorado, o mais ensinador, o mais são, o mais carinhoso?
Há precismente um ano tive uma bela conversa com ele e hoje é isso que me vem à memória.
Ignorando a análise à s manifestações de egocentrismo, de superioridade intelectual auto-declarada (o seu percurso reconhecer-lhe-á algum direito para tal) e de afronta quase demencial e gratuita, o mais importante de Saramago será a sua obra literária. Dele, só li (e foi recentemente) a bilogia “Ensaio sobre a cegueira” / “Ensaio sobre a Lucidez” e “As Viagens do Elefante”. O último tem alguns dos seus traços mágicos (a ironia, a escrita ritmada, etc), mas tem um argumento pobre. A bilogia do ensaio é apenas e só das coisas mais brilhantes que já li
Dedicarei hoje ou amanhã um post mais aprofundado sobre Saramago.
‘afronta quase demencial e gratuita’,eis um comentário politicamente correcto,o que dá ao opinante o ar de alguém q paira acima da merda (provocada pelos ‘mecenas’),um gourmet.Gostei, dom torgal e da sua bilogia a três….!!!Dassse!
Torgal
quem és tu para falares do único nobel português? – se confessa nunca ter lido sequer o Memorial do Convento que raio de opinião nos pode interessar a de um tipo que não pesca nada da idiossincracia mátria. Mete a caganeirice no saco e raspa-te daqui para fora
Quando um Nobel tem de ir viver e morrer a outra pátria que não a sua, está apresentado o status quo socio-polÃtico-cultural do paÃs de origem…
Idi Na Hui: Não foi um comentário polÃticamente correcto, porque senão teria apenas dito bem. Quanto à “bilogia a três”, eu vou contar bem devagrinho: 1 – Ensaio sobre a cegueira; 2 – Ensaio sobre a Lucidez (1+1=2). Está percebido ou é preciso explicar outra vez?
Xatoo, de “idiossincracia mátria” para “raspa-te daqui para fora” (também há certos comentários que raspavam daqui para fora e que nós não censuramos, em nome da liberdade de expressão) – da eloquência erudita para o insulto de sarjeta.
Carlos Graça, assino por baixo.
“Afronta demencial e gratuita” ?
Mas quem é este demente?
Manuel Monteiro
Quase, quase… não quer dizer que o seja… Não perceber que pode não estar ali uma crÃtica, mas até um possÃvel elogio (ser polÃticamente incorrecto nos tempos que correm, é seguramente uma virtude), é próprio de quem tem uma visão bem turva de tudo o que lê…