AP – Foto publicada no Independent em conjunto com o artigo de Robert Fisk
Um texto e três vÃdeos esclarecedores para que nenhum “canalha” acabe a citar este homem sem pelo menos ler ou ouvir o que tem para dizer. Como previ aqui, as boas maneiras da burguesia aristocrática só existem para que o sangue escorra com mais elegância entre os seus dedos.
lpb, está enganado. Não foi o post que decepou a criança.
Quanto a Fisk, entendeu-me mal. Eu não o citei para sufragar o que disse. Citei, para desmontar os “argumentos” de quem o citou, e está longe, no blogue em que se insere, de compreenderem as lições a tirar dos relatos e das análises de Fisk.
Da compreensão do carácter de Israel ao respeito pela auto-determinação dos povos. Veja os vÃdeos. Depois vá ler o blogue.
Para quem vem de um sector polÃtico que anda sempre contra os “preconceitos”….parece-me que o Sr.Renato tem um “preconceito” (latu sensu) contra as Direitas.
Ó Renato, não sei que idade tem, nem me interessa, mas se escreve em Blogues, já devia ter idade para ter juizo (politico, claro).
Então v.exa. conta as vitimas (de um dos lados) numa guerra, como argumento sobre o mérito da razão politica?
E, com uma dose elevada de desonestidade intelectual, faz abafar a realidade invertendo os factos.
É mais do sabido que os ataques de Israel são cirurgicos a alvos e restrictos a alvos militares. É mais do que sabido que a contraparte não tem essa deferência… é uma questão de INTENÇÃO.
A intenção dos terroristas é causar baixas CIVIS. A intenção de Israel é causar baixas MILITARES.
Há vitimas civis? claro que sim, numa guerra é impossivel que não haja.
No entanto não o vejo a denunciar o facto de os terroristas que v.exa APOIA, usar como escudos humanos os civis, enfim o próprio povo. Isso sim é grave, e sabe porque que é que os terroristas o fazem?? sabe?
Exactamente porque sabem que Israel não atinge alvos civis deliberadamente.
Epá, sinceramente, voçe até daria um excelente jornalista, mas para isso tem que sair do sofá e ir ao terreno ver o que se passa… e falar com as pessoas.
Caso contrario emprenha de ouvido; ou então, o fanatismo é tão acentuado que quer mesmo ouvir a versão que lhe interessa. A ser assim, abandone o jornalismo e dedique-se à cobertura de eventos das revistas cor-de-rosa, ou vermelho vivo.
RB
Caro Ricciardi
Então “A intenção de Israel é causar baixas MILITARES.”?
E “Israel não atinge alvos civis deliberadamente”?
Você não costuma acompanhar as notÃcias?
Manter aprisionado todo um povo de uma forma mais gravosa que o antigo “apartheid” sul-africano é “cirúrgico”?
Leio as crónicas do Fisk, para complementar os seus dois livros mais conhecidos. Desculpe, mas não tem razão. Ele não converte, em nenhuma das 1200 páginas do livro citado pelo Delito de Opinião, cabeças decepadas em moeda polÃtica, como você fez num post anterior. Uma vida humana, especialmente a vida de uma criança, é fundamentalmente irredutÃvel, e é isso que impressiona nos livros deste jornalista magnÃfico. Essa fotografia não está contextualizada da mesma forma que a da cabeça decepada, pelo que não faz sentido associá-la à discussão. Torcer a discussão em torno de Gaza, da Cisjordânia e do sofrimento dos palestinianos, de modo a encapsulá-la numa dicotomia revolução-reacção, é pobre.
Cá por mim, seja sectário, partidário, parcial ou até demencial. Às vezes, resulta. Outras, nem por isso.
Em certo sentido, parto do mesmo lado da barricada, mas acho que há inocentes de ambos os lados.
Lê-se o que escreve e parece apenas ter vontade de exorcizar fantasmas pouco relacionados com questões polÃticas. De que serve reduzir todas as discussões à troca de insultos com uma qualquer “esquerda bastarda” ou com uma “burguesia aristocrática”? Sim, já sabemos que a reedição da cruzada albigense é muito apreciada e que os parfaits continuam à espera da imolação glorificadora.
E não, nem toda a gente acha que a Intifada pode ser descarnada e transformada em carne para os canhões da blogosfera. Como leitor, e cinjo-me a essa condição, a cobertura da situação na Palestina podia e devia ser melhor, especialmente da parte de um blog como o 5dias.
lpb, está enganado. Não foi o post que decepou a criança.
Quanto a Fisk, entendeu-me mal. Eu não o citei para sufragar o que disse. Citei, para desmontar os “argumentos” de quem o citou, e está longe, no blogue em que se insere, de compreenderem as lições a tirar dos relatos e das análises de Fisk.
Da compreensão do carácter de Israel ao respeito pela auto-determinação dos povos. Veja os vÃdeos. Depois vá ler o blogue.
Se não considera Fisk um bom contributo para o debate (bem citado evidentemente) e se não reconhece qualidade no debate polÃtico sobre esta matéria neste blogue, suspeito que terei que lhe pedir recomendações. Diga daà o que tem lido e que elevou de tal maneira o seu padrão de qualidade. Acrescente, para além de botar abaixo.
“Saber ler, saber ouvir, saber citar. Saber argumentar sem resvalar sempre para o insulto. Onde é que esta direita aprendeu a ter modos?”
Para quem vem de um sector polÃtico que anda sempre contra os “preconceitos”….parece-me que o Sr.Renato tem um “preconceito” (latu sensu) contra as Direitas.
Olhe, eu não o tenho em relação às Esquerdas.Podia ter, há quem tenha, mas eu não.
Não quero uma “medalha”, mas estou em crer que assim é que deve ser.
Além do mais, ambos os “lados” englobam demasiada gente para se poder arriscar generalizações completamente abusivas (como são, alià s, todas as generalizações).
O tÃtulo do post, mudando a palavra “direita” pela palavra “esquerda” seria também pertinente (embora abusivo e preconceituoso).
Uma dos maiores equÃvocos que a alguma comunidade internacional tem em relação a Israel é a alegada superioridade e capacidade militar.
Se esta relativa superioridade foi importante para Israel até ao final do sec.XX, a partir de agora essa superioridade – mesmo que ameaçam liquidar os palestinianos ou mesmo os estados vizinhos com a célebre «bomba atómica» – não vai resolver absolutamente nada.
Israel até pode ter um arsenal nuclear igual aos USA ou à Rússia que não evitará a sua queda e a sua subsquente pacificação com os irmãos palestinianos, escorraçados e deserdados da sua terra.
A ex-URSS também tinha um arsenal nuclear e uma capacidade militar de fazer tremer os EUA e a Europa Ocidental, e mesmo assim baqueou e implodiu internamente.
O Império Romano caÃu em Roma, não por falta de pão, mas por falta de circo;
A ex-URSS caÃu em Moscovo, não por falta de capacidade militar, mas por falta de liberdade económica e politica;
Israel vai implodir em Jersusalém, não por falta de dinheiro americano ou da sua célebre «bomba» (que só assusta os passarinhos), mas sim por falta de razão e de justiça.
E é isto que os empedernidos sionistas não enxergam.
Pior para eles!
Não tenho um Saulo, tenho uma mão cheia deles. Mas sei juntar meia dúzia de argumentos a um debate mesmo quando resvalo para a berraria.
Também me esforço por não citar nenhum autor contra si próprio. Palermices, o que é que se pode fazer?