Hotel King David, 1946.
Israel é um estado com esta particularidade, que nem os seus defensores cegos escamoteiam (nem entendem):
Israel tem de usar a força bruta e indiscrimimada para existir e reclamar o “direito a existir”; por outro lado, recorre à  sua existência e à “reivindicação dessa existência” para usar a força bruta e indiscriminada. Imparável.
Não há solução para nenhum problema raciocinando dentro deste cÃrculo infernal.
Isso parece uma boa descrição de comportamentos observáveis na génese de muitos, muitos Estados…
de facto, é de bradar aos céus, ´só que o “Deus de Israel”,
parace-me que está surdo.
(não sou judeu), se por exemplo dessem a oportunidade aos meninos e meninas de ambos os lados – eles e elas serão num futuro muito próximo, os que terão a responsabilidade de governar naquela zona – de ouvir Mozart ( Die Zauberflöte ), Beethoven (Ode an die Freude), por exemplo, acho eu… bom vocês entendem.
é claro que isto não interressa a muitos e muitos, sobretudo a interesses instalados, e não são só os americanos…
bom, deixei escapar: porque não, proporcionar (aos meninos e meninas de ambos os lados) a oportunidade de jogarem Xadrez?
Caro Cácá, estais pomba ou sois falcão?
Então e o idealismo alemão?
É que a faca corta o pão.
já agora e não querendo abusar da paciência do Carlos Vidal, espero que não apareçam por aqui as alimárias do costume, com comentários do género: porra porra cardeal, o primeiro campeão do mundo em xadrez era judeu, e antes de morrer disse que tinha jogado com Deus e deu-lhe xeque-mate.
pra terminar. escrevi 3 comentários: chega, daqui a pouco ainda sou comparado com uma marada tipo zazá que comenta no Blasfémias.
antes isso que ser comparado com um tal Piscoiso…
mas que preconceito burguês é esse contra a violência? será- horror, horror- uma contaminação do revolucionário puro e incorruptÃvel por coisas tão desgostantes como a paz, os direitos humanos, o bem estar e a tranquilidade burguesa?
olha aqui o número da lotaria 5769, joga, pois vai sair neste.
joão nm, não falei em “violência”, nem a condeno em abstracto
falei em força bruta e indiscriminada, em nome de um estado e de um estranho “direito de existência” sobre quem, esses sim, resistem violentamente (inevitável e logicamente).
E, joão nm, a violência aqui, da parte de Israel, é para poder “existir”, e “existir” para poder usar a violência (força bruta e indiscriminada). Não há nada de “emancipador” ou revolucionário neste cÃrculo vicioso que apenas se alimenta a si próprio.
Os fundamentos ideológicos, raciais e religiosos da criação dessa entidade chamada «Estado de Israel» não difere muito dos fundamentos alegados pelos teóricos do III Reich.
Quem como os judeus foram aniquilados às mãos dos nazis, deviam pensar uns momentos nestas similitudes históricas.
Um crime não justifica outro crime.
isso é retórico, e sabe-o bem Sr Vidal
Isto desafia a lógica, na melhor das hipóteses…O estado de israel é uma aberração nos seus termos.
para doxar sobre o ser e o nada especialmente neste particular, melhor andar overseas e sem consulting.
Se é retórico, caro carlos graça, então é o estado de Israel que o é, e nada mais é do que isso.
C. Vidal: Há sinais múltiplos de que a cena polÃtico-militar no Médio Oriente se vai incendiar no Verão. Três ordens de razões se conjugam para tornar possÃvel tal acontecimento-relâmpago: 1)A nova estratégia regional da administração de Obama, que vai obrigar Israel a abandonar West Bank e outros ” sÃtios “, dê lá por onde der…;2) A onda de profundo pessimismo histórico que abala os pólos mais activos de solidariedade pró-Israel espalhados pelo Mundo: Paris e Washington, conforme se pode ler pela pena de Daniel Sibony( Le Monde) e a de Walter R. Mead( N. York Times), respectivamente; 3) A lógica do afrontamento israelo-árabe atingiu o traço do paradoxal: a táctica da retirada gere como pretexto a escalada, de ambos os lados. É mesmo psicose letal e sanguinária, e enquanto existirem royalties do petróleo…Niet
Eu quero acreditar em tudo aquilo que me diz, caro Niet, até porque Israel, polÃtica e economicamente, só por mero apoio exterior fanatizado não é já hoje plenamente um estado falhado (pois na realidade, não é outra coisa – um estado falhado e uma imoralidade histórica).
Mas, sabe o meu amigo quantos colonos vivem em West Bank?
Cerca de 300 000!!
Foram lá postos desde finais dos anos 60, aquilo alargou alargou, tudo a troco de promessas criminosas.
Não são mentes como as de Tel Avive, digamos. São semi-loucos.
Como se cumprirá o ponto 1 que o meu amigo refere?
O problema começa logo aÃ.
“São semi-loucos.”
LOL
ImbatÃvel, o Vidal.
LOL
nada melhor que o pudim francez, mui palavroso e sempre demagógico.
ezequiel, gosto dessa:
“LOL”
Se não fosse sério, também diria com gosto, LOL.
ImbatÃvel, de facto, pobre de mim. Imparável circularidade esta, esta coisa sem nome.