Ontem, o governo deliberou encerrar 900 escolas. Esta é uma medida cega e burra.
Estabelecer regras de encerramento de escolas a partir do seu actual número de alunos é o grau zero de uma polÃtica neoliberal e mentecapta. As intelectualmente pobres figuras que nos governam não percebem que o encerramento de uma escola é, sobretudo, uma questão que diz respeito ao ordenamento do território e a uma ideia de paÃs. As tontas figuras, sentadas em frente a um computador apenas com a calculadora ligada (certamente no modo básico), lá fizeram as suas contas de somar e subtrair para deliberar. O problema é que estas decisões têm de ser tomadas a partir de sistemas de equações, matéria demasiado complexa para primeiro-ministro empinar – bem sabido que é o seu gosto pelo estudo.
Assim sendo, se não existir uma revolta cÃvica, as doutas criaturas poderão levar avante o encerramento de centenas de escolas, ainda que isso lance no analfabetismo 20 crianças, ainda que o edifÃcio da escola seja o único local onde a população se pode reunir ou ainda que, para os poucos casais em idade fértil que habitam núcleos populacionais de baixa densidade, isso represente o acto final de uma migração compulsiva para um centro urbano.
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Pingback: cinco dias » Uma escola exemplar no fim da linha?
Olá Tiago 🙂
Não sei se te lembras de mim. Vera, que foi colega da Tia Rosarinho ;-)…
O tema das Escolas, da Educação, dos Programas, dos conteúdos, do que se ensina (não se ensina) é completamente infinito. O estado das nossas escolas oficiais (são as que conheço!), o estado em que os miúdos saem do 9º ano, a apatia e desinteresse dos Pais, são temas que dão pano para mangas e que me poêm a cabeça a andar à roda. Acredita! Só apetece poder fazer como os informáticos, sair e voltar a entrar. Apagar tudo e começar do inÃcio. Mas como? É esta a pergunta que me faço todos os dias. Como pôr os Pais a colaborar, a serem realmente activos nas Escolas onde “despejam” os Filhos dia após dia? Como explicar a quem está no Gabinete da 5 de Outubro que os programas em vigor são completamente incompletos e não levam os Alunos a lado nenhum? Como explicar que os Alunos chegam ao 10º ano e são postos à prova numa “pedalada” que não estão treinados para acompanhar?
São demasiadas perguntas e poucas pessoas interessadas nelas.
Infelizmente 🙁
Bjs
Olá Vera, as “polÃticas de famÃlia”, expressão tão utilizada em tempos eleitorais, têm de passar pela escola e pelo trabalho. Olho à minha volta, e vejo imensa gente da minha geração, com filhos pequenos e com vários trabalhos. Têm pouco tempo para as crianças, e não é por vontade própria.