Morte de Rachel Corrie por um buldozer, em 2003, e justificações semelhantes às de agora.
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“Morte de Rachel Corrie por um buldozer, em 1983” diz em estilo minimalista e com erros o Paulo Granjo. Começa assim a sinopse do filme:
“Le film enquête sur la mort de la pacifiste américaine Rachel Corrie, 22 ans, écrasée par un bulldozer israélien en mars 2003 alors quelle tentait dempêcher la destruction de maisons palestiniennes (…)”.
Além do bulldozer ser israelita, pertencia ao exército israelita, era manobrado por um militar israelita e a explicação do sucedido foi dada pela porta-voz do exército israelita. Exactamente a que ocupou as mesmas funções de porta-voz quando do massacre de Gaza em Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009.
Foi em 2003, e sim as justificações são sempre as mesmas, já o eram no tempo do Apartheid, ou na Europa ocupada pelos nazis; aliás, se observarem com atenção a direita conservadora e todo o aparato ideológico que mantém este estado de coisas no mundo não se alterou muito desde o princÃpio do século XX; a utopia deles, sejam sionistas, neo-cons, fascistas, nazis, centristas continua a ser a mesma: oprimir, manipular, explorar e dominar; apenas se alterou a tecnologia…o problema é que a esquerda está sempre a trocar as suas lealdades, a dividir-se;o problema está sempre nos Gustav Noske deste mundo sempre prontos a brandirem um discurso de esquerda mas a praticarem polÃticas de direita e na hora H a aliarem-se aos inimigos da paz, da revolução e do socialismo; conhecem o filme A filha de Ryan (1970) de David Lean? Recordam-se que no momento em que os nacionalistas do Sinn Fein com a ajuda da população estão a desembarcar as armas fornecidas pelos alemães (isto passa-se em 1916 na I guerra mundial), o comerciante local, um “leal membro” do Sinn Fein amedronta-se com a perspectiva da revolução armada e avisa as autoridades britânicas? Há sempre alguém disposto a trair, a desistir, a acobardar-se (e a disfarçar a sua cobardia e falta de ideias com uma conversão rápida à “social-democracia”); e neste momento histórico, de crise de paradigma, depois de todos os partidos comunistas europeus (à excepção do nosso e do grego) se terem rendido sem luta como se a História humana tivesse terminado em Dezembro de 1990, o governo do mundo permanece na mão dos oportunistas, dos cÃnicos, dos entreguistas e dos cobardes que odeiam os povos e as classes sociais que resistem, que se recusam a aceitar a naturalização da exploração humana, que se erguem contra a transformação do homem em objecto, em mercadoria; esta guerra (de ideias, de projectos, de acção concreta) só será ganha quando a mão dos assalariados começar a fechar, aos bocadinhos se necessário for, dois dedos, depois outro e por aà em diante, quando as populações forem convencidas de que nada tem a perder senão as suas dÃvidas…daqui a cem anos se ainda existirmos como espécie e civilização os palestinianos serão admirados como um povo que se recusou a desaparecer, serão membros de uma nova mitologia.
“daqui a cem anos se ainda existirmos como espécie e civilização os palestinianos serão admirados como um povo que se recusou a desaparecer, serão membros de uma nova mitologia.”
Já desde há muito são admirados por gente decente e de boa vontade em todo o mundo. Têm amigos e gozam da solidariedade de muitas organizações e partidos de todos os continentes. Basta lembrar que apenas nesta Frota da Liberdade iam pessoas de cerca de 40 paÃses de todos os continentes.
Estou curioso. Muito curioso. Em saber em que sofá o senhor Paulo Granjo, comodamente, sabiamente, engendra estas teorias acerca do que se passa lá longe, bem longe onde os sofás serão menos cómodos, mas a visão das coisas, mais clara. Porque é tão fácil, senhor Paulo Granjo, comodamente no seu sofá, opinar acerca de quem vai lá longe, agir por uma convicção. Principalmente quando a sua convicção, é opinar, comodamente no seu sofá…
Von?de von Hitler,concerteza!!!!!!!!!!!!!!
A todos: peço desculpa pelo lapso na data. Foi induzido por um outro raciocÃnio, quando estava a digitar, e não me apercebi dele. De qualquer forma, a data correcta fica clara logo de inÃcio, pelo que não vem daà grande mal ao mundo.
A Von: Parece-me que a única “teoria” que engendrei foi o tÃtulo do post, “Desculpas que vêm de longe”. O resto é um video que gostaria de ter feito mas não fui eu a fazer e que, parece-me, demonstra à saciedade que as desculpas alegadas para o recente e injustificável ataque à frotilha de apoio humanitário a Gaza já vêm de longe, tal como vem de longe a desinformação e negação da realidade (de um cadáver cheio de fracturas diz-se que nunca foi tocado pelo buldozer), a credibilidade dos inquéritos israelitas (que concluem o que está entre os parentesis anteriores), a retórica de que “isto não é a vossa guerra, é a minha” e a ideia de que na guerra “deles” tudo é permitido e ninguém tem nada a ver com isso.
No entanto, relendo o seu comentário, parece-me encontrar na penúltima frase algo em que me custa a acreditar. Parece que você não se está a referir ao soldado condutor do buldozer, mas à senhora assassinada por ele, a quem o video constitui, também, uma homenagem. Se é esse o caso, se você está a dizer que o que eu estou a condenar, ao afixar este vÃdeo, é a activista assassinada e não o estado que a assassinou, pelas mãos de um soldado que aceitou essa ordem, só vejo 3 explicações possÃveis para esse seu equÃvoco: (1) ou você tem tanta necessidade de se sentir rodeado por inimigos que atribui intenções contrárias à quelas que são evidentes a tudo o que vê; (2) ou você é tão completamente imbecil que não consegue perceber o sentido e objectivo do video e de que lado está quem o afixe; (3) ou você parte do princÃpio de que eu sou tão imbecil que, para criticar pessoas que desenvolvem acções como as de Rachel Corrie, afixasse este video que diz exactamente o contrário.
Não o conhecendo, só posso esclarecê-lo acerca da 3ª hipótese. Não; não sou assim tão imbecil e, para além disso, como se pode ver nos posts anteriores por aqui, no meu próprio blog ou na minha história pessoal, é evidente que, em relação a acções como as que esta senhora desenvolvia, só posso sentir respeito e admiração.
Leo: apesar de o comentário de Von abalar essa minha crença, parto do princÃpio que me dirijo a pessoas com as capacidades cognitivas e emocionais suficientes para interpretarem este video, onde ele se passa, com quem se passa e que figura fazem os seus vários intervenientes. E, a partir daÃ, tirarem as suas conclusões. Como tudo o que diz (e que é verdade) está lá, não me cabe tratar os outros como se eu fosse o “grande educador do povo e da classe operária”. Não sou, não quero ser e desprezar-me-ia se quisesse.
Simples: “Von?de von Hitler,concerteza!!!!!!!!!!!!!!” e essas certezas? Comprou-as em saldo, onde?
Ao Paulo Granjo: nesse caso, as minhas humildes desculpas. Afinal estamos do mesmo lado. Não devo revelar, mas nem imagina quem me induziu em erro. Tratou-se afinal de um juÃzo demasiado rápido, sem o necessário “trabalho de casa”. Novamente as minhas desculpas. Que o nome de Rachel Corrie continue a ser recordado.
Aceites. E desculpe-me, também, a irritação.
Já o avisei, Paulo, mate depressa o pai que depois acalma.