Como sei que os fregueses da tasca seguem com paixão o Caras e estão preocupados com a evolução médica de Juan Carlos de Bourbon (o outro dia apanhei ao Renato com o Hola! escondido entre um monte de jornais em árabe), vamos falar do monarca.
O Bourbon, fiquem tranquilos, está recuperado e poderá retornar às canseiras desta vida. Retomou a sua real agenda e teve já uma reunião com Zapatero: aquele que ia mudar o capitalismo mas que afinal resultou ser o capitalismo quem o mudou a ele e tudo isso sem ter parelha gostosa para o tango (já se sabe que por muito que o Obama, aquele que ia mudar o mundo mais que afinal nem era assim tanto e tal e pronto, bata palmas e marque o ritmo no chão enquanto grita “Dança!†há coisas que são mais românticas a dois. E assim a merda salpica a todos).
Mais voltando ao tema Bourbónico. Na vizinhança andavam muito preocupados pela reincorporação ao trabalho do monarca, como é natural. Imaginem um pais com o seu chefe de estado inoperante. A situação esteve ao bordo do caos e os espanhóis tão agoniados como os portugueses quando o Cavaco ficou cravado na Europa. Foi por isso que uma jornalista de sotaque beto perguntou a o cirurgião da sua majestade quando é que este poderia voltar à s suas actividades normais como chefe de estado. A resposta e a reacção dos presentes (médico incluÃdo) são já antológicas:
Ui! Que horas são! Vou embora que tenho que voltar ao trabalho. Já sabem, há uma famÃlia que manter.
(A pergunta, cada vez em boca de mais pessoas, segue a ser a mesma).
Achei mui daora manow brow!!!!!!!!!!