Certamente para satisfazer o Renato o PCP, em reunião do seu Comité Central, decidiu apresentar uma Moção de Censura ao governo.
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Eis uma decisão inteligente.
Vamos ver quem é que está com o pro-cônsul do Império Germânico!
O PCP vai apresentar uma Moção de Censura a José Sócrates e seu governo anti/operário e anti/socialista. Parabéns ao Comité Central pela decisão.
Tenho imensa pena que uma decisão deste calibre não tenha sido tomada pelo Bloco de Esquerda.
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Nem um passo atrás! Glorioso PCP. Estou orgulhoso por pertencer a um Partido que cumpre o que promete a quem nele vota. Vamos à Luta! Nem um passo atrás!
PS: Ó Faria tu tens pena que n tenha partido do teu partido a pedir a moção de censura, tens pena que o teu partido tenha votadoa a favor do “empréstimo” à Grécia, tens pena que o teu partido tenha decidido apoiar alegre, tens pena de não saber quantos militantes tem o teu partido, tens pena de não haver uma convenção extraordinária no teu partido… Que merda de partido é esse?
e muito bem!
Garantido o chumbo serve apenas para satisfazer as bases e marcar o desagrado.
Pois apresenta mas só agora, porque depois do acordo PS-PSD a moção vai ser derrotada.
Em suma o PCP no seu melhor, não arrisca a ser acusado de ter provocado eleições antecipadas, não arrisca a que o acusem de ter aberto a porta a um governo PSD-CDS, e ainda fica com a fama de ter avançado com uma moção de censura ás politicas anti-populares do Socrates.
O tempo é bem escolhido , o que os portugueses perguntam é porque não apresentou o PCP esta moção na altura do PEC.
Pois é , se fosse apresentada umas semanas antes e moção teria passado, e isso o PCP NÂO QUERIA, NEM QUER….
E se, em Portugal, fosse possÃvel levar o dia 29 de Maio, onde nos devemos encontrar todos, para dentro da AR? Não, não é votar em conjunto. É ousar,em conjunto, dar passos para uma alternativa de Esquerda. Cair-nos-iam os parentes na lama? Estou a falar no PCP e no Bloco, obviamente…e não estou minimamente interessada em falar de culpa…para isso chega o Papa e o Cavaco!!
Por aquilo que o Augusto diz presumo que o BE não apresentou moção nem antes nem agora porque não queria nem quer que passe. Esclarecido.
Foi pena o PCP ter esperado pelo casamento oficial (união de facto já havia) entre o PS e o PSD. Só quando garantidas as condições do chumbo ser uma realidade os camaradas se encheram de coragem para dar um murro na mesa e, aproveitando a embalagem que isto vai dar na comunicação social, de seguida apresentar o candidato às presidenciais.
A exemplo do futebol, “mensagem para dentro do balneário”.
Há gente aqui que gosta de fazer o ridÃculo. O anti-comunismo provoca cegueira. E estupidez.
Como explicou hoje, Jerónimo:
“Podem contar com o PCP, com a sua acção e iniciativa na mobilização e esclarecimento. Nesse sentido, o PCP decidiu promover na próxima quinta-feira, dia 20, uma Acção Nacional de contacto com os trabalhadores e a população, a concretizar em todo o paÃs sob o lema “Não ao roubo nos salários†e realizar no mesmo dia um comÃcio em Lisboa, a par do desfile Avante pelos direitos da juventude que a Juventude Comunista Portuguesa promove no próximo sábado, dia 22. Iniciativas programadas no âmbito da campanha das 500 acções (comÃcios, tribunas públicas, desfiles), que são parte de uma dinâmica iniciativa polÃtica de resposta a esta nova ofensiva.
Ao contrário do que PS e PSD ambicionam – e das proclamações do exército de seguidores, defensores e antigos responsáveis pela situação a que se chegou – ganha campo a consciência da marca de classe das medidas agora impostas, cresce o protesto e a indignação, alarga-se a corrente dos que vêem na luta o caminho para impedir novos e mais gravosos ataques. A manifestação nacional de dia 29, convocada pela CGTP, constitui um momento central na resposta que é preciso dar.
Uma resposta que deve constituir um sério sinal para os que, como PS e PSD, conspiram já para levar mais longe esta ofensiva se a isso a luta não os demover e obrigar a recuar. A actual ofensiva só pode ter como resposta a mais veemente condenação.
O PCP, dando resposta ao alargado sentimento de protesto e acompanhando a corrente de luta que desaguará na acção nacional da CGTP do próximo dia 29, apresentará na Assembleia da República uma Moção de Censura.
Esta Moção de Censura que, para lá da expressão institucional, se assume essencialmente pela sua dimensão polÃtica.
Uma censura ao Governo, como institucionalmente é assumida, mas sobretudo uma censura dirigida ao PS e ao PSD.
Uma censura que encerra um juÃzo sobre o rumo de desastre nacional imposto ao paÃs nos últimos anos pela polÃtica de direita, e aos seus principais promotores.
Uma inequÃvoca censura e condenação à s medidas agora impostas e à s acrescidas injustiças e desigualdades a que se prestam.
Uma censura que é expressão clara de rejeição de um caminho de estagnação económica, retrocesso social e de liquidação da soberania nacional.
Uma censura que é expressão da necessidade de ruptura e mudança, de exigência inadiável de uma polÃtica assente na produção nacional, na criação de emprego, no desenvolvimento, na justiça social, nos direitos e em melhores salários, na soberania nacional.
Uma censura que é a afirmação de exigência de um paÃs mais desenvolvido e mais justo, de um Portugal com futuro.
Sim é possÃvel um outro rumo. Aos trabalhadores, ao povo e ao paÃs dirigimos uma palavra de confiança. Confiança de que é possÃvel resistir e impedir um caminho que só conduzirá a mais sacrifÃcios, que há uma outra politica alternativa, de esquerda e patriótica, capaz de responder aos problemas do paÃs e rasgar uma janela de esperança num futuro melhor.”
Como vê LAM temos um balneário muito grande.
Caro Leo esse comunicado do PCP que tão deligentemente transcreve é afinal, um conjunto de frases feitas .
O que era importante era o PCP e já agora o BE , terem apresentado uma moção de censura na altura do PEC , não o fizeram e agora a sua eficácia é nula.
O Jeronimo de Sousa dizia há dias numa entrevista á Judite de Sousa , que a moção de moção de censura não estava nos planos imediatos do PCP.
Não estava, e só ficou depois da aliança PS-PSD.
Isto diz muito mais, que todos os comunicados que o Leo transcreva…..
O que me deixa assim banzado, é que as posturas do PCP e BE, quando os governos são de direita são uma coisa… com os governos de Sócrates são outra (bem mais “mansa” por sinal). Isto não seria estranho de todo, se o Governo PS de Sócrates não fosse de Direita, e se, o PCP e o BE não fossem tratados “abaixo de cão”quando o PS está no Governo…
Muito bem… já que a resposta não teve demora, mantenho a segunda parte da pergunta: para quando a greve-geral?
Não se enterre mais, Augusto, acabei de ouvir um deputado do seu partido a dizer precisamente o contrário, que a oportunidade é boa, só não tomaram ainda posição porque desconhecem o conteúdo da moção de censura do PCP…
Pingback: cinco dias » Cada um com @ interlocutor@ que merece
Leo,
Não adianta baralhar e voltar a dar. O central da questão é que essa moção de censura faria mais sentido e teria mais probabilidade de exito, ANTES do apoio declarado do PSD às medidas do governo.
Agora, é muito natural que o BE também apoie a moção apresentada pelo PCP, eu próprio também apoio apesar de saber que vai ser chover no molhado e, com um bocado de jeito o CDS também vai apoiar, ou pelo menos abster-se, o que quer dizer que vai ser tão inócua quanto isso e foi exactamente apresentada NESTA altura para ilustrar o célebre “agarrem-me senão eu mato-o”.
LAM: “O central da questão é que essa moção de censura faria mais sentido e teria mais probabilidade de exito, ANTES do apoio declarado do PSD à s medidas do governo.”
Crê, portanto, que a grande burguesia deixaria cair os seus ministros sem que tivesse alternativa – no quadro polÃtico institucional – para os substituir. Isto é, LAM crê que uma Moção de Censura (instrumento polÃtico da democracia parlamentar) apresentada pelos comunistas faria cair a polÃtica de direita. A questão, LAM, não é apenas mudar de governo, é mudar de polÃtica. A burguesia deixará cair o governo de base parlamentar quando vir que tem alternativa para manter (e endurecer) a polÃtica de direita, inclusivamente (sonhos do Medina Carreira) por um governo de iniciativa presidencial.
O calculismo do LAM esquece que a palavra de ordem – pelo menos dos comunistas – não é a mudança de governo, mas a mudança de polÃtica que passa, também mas não só, pela mudança de governo. Ora, que avaliação da correlação de forças fez o LAM para sustentar que o PSD (isto é, os representantes polÃticos de uma parte da burguesia) deixaria cair o Governo do PS sem que a classe dominante tivesse, no campo polÃtico-partidário, como sustentar a alternância? O LAM crê que o PSD e o Cavaco deixariam cair o Governo sem que eles próprios tivessem condições para se fazer substituir? Oh LAM, isso é ingenuidade polÃtica ou é apenas a frustração de não ter tomado a iniciativa?
Se as moções de censura devem apresentar-se quando o LAM prevê maior “probabilidade de exito”, porque é que o PCP e o Bloco de Esquerda apresentaram moções de censura no mandato anterior, em que o Governo/PS tinha maioria absoluta e, portanto, o chumbo era mais do que inevitável? A moção de censura é um instrumento da polÃtica institucional que deve estar inserida numa acção polÃtica mais vasta de mobilização e esclarecimento dos trabalhadores e do povo. Não é um fim nem se substitui a outras formas de luta, antes pelo contrário: é um meio institucional que serve também para clarificar quem apoia e quem luta contra a polÃtica de direita que resulta na degradação das condições de vida da generalidade dos portugueses.
“Se as moções de censura devem apresentar-se quando o LAM prevê maior “probabilidade de exitoâ€, porque é que o PCP e o Bloco de Esquerda apresentaram moções de censura no mandato anterior, em que o Governo/PS tinha maioria absoluta e, portanto, o chumbo era mais do que inevitável?”
E já agora, acrescento, porque é que pelo menos por três vezes o PS apresentou moções de censura que foram rejeitadas? A 1ª em Fevereiro de 1982, contra o governo da AD (Balsemão), a 2ª em Outubro de 1989 contra o governo do PSD (Cavaco) e a 3ª em Março de 2003 contra o governo do PSD-CDS (Barroso). Nas duas últimas, curiosamente com o voto do então deputado José Sócrates.
Parece-me mais interessante esta iniciativa [http://www.musica.iol.pt/noticias/homens-da-luta-a-cancao-e-uma-arma-parlamento-cuecas-calcas/1163400-3378.html], do que moção de censura do PCP…
Miguel e Leo,
A direita está neste momento entrincheirada atrás do governo do engenheiro. O que eu digo (disse) é que teria feito mais sentido e provocado maiores danos a apresentação de uma moção de censura ANTES da formalização do governo do centrão. E, quando falo em “probabilidade de exitoâ€, não estou a dizer, nem disse em lado algum, que com isso o governo cairia, mas podia ser o princÃpio do fim. Porque, sabemos também que, nessa altura, era obrigatória uma demarcação de TODOS os partidos em relação ao governo do PS o que, aliado à campanha de vitimização que este governo estava a fazer, poderia implicar coisas muito sérias. Ou pelo menos mais “sérias” do que agora. Aliás, confrontado com a possibilidade de apresentar uma moção ainda bem há pouco tempo (…mas antes do governo de “unidade nacional”), o próprio Jerónimo de Sousa rejeitou essa possibilidade.
Parece-me portanto que a moção de censura é mais para consumo da casa, talvez (esta parte é palpite) para criar o cenário para a apresentação do candidato às presidenciais.
E, Miguel, eu não esqueço nada (sei que isso é chato), por isso também lhe acho graça quando me chama ingénuo, você…
(outra coisa: o Miguel fala aà em “frustração de não ter tomado a iniciativa?”. Eu esclareço-o: mesmo que muito quisesse, nunca eu poderia tomar a iniciativa de apresentar uma moção de censura ao governo. Dizem que a lei não me permite isso, que está reservado aos deputados e mais não sei quê. A não ser que o Miguel, sem qualquer autoridade para tal, bastando-se de qualquer conversa que terá tido, eventualmente num partido a que pertença (eu disse eventualmente), desate a colar os seus interlocutores a partidos polÃticos, pela “pinta”. Tão enganado, Miguel, tão ingénuo. Insisto: não acredite em tudo que lhe dizem.)
Diz o LAM:
“A direita está neste momento entrincheirada atrás do governo do engenheiro.†Só neste momento LAM?
É que me lembro que foi no dia 25 de Março que, com a abstenção do PSD, o PS aprovou o PEC na Assembleia da República.
E desde a eleição do Coelho, no dia 26 de Março, assistimos todos a uma invulgar cordialidade entre Coelho e Sócrates.
E esqueceu-se que só no dia 27 de Março o PR recuperou o poder de dissolução da Assembleia da República. Pode-me pois elucidar o calendário que propõe para “a apresentação de uma moção de censura ANTES da formalização do governo do centrão�
Quanto à sua fantasia (“o próprio Jerónimo de Sousa rejeitou essa possibilidade “) lembro-lhe que em todas as entrevistas ele tem sido muito claro na afirmação de que é o PCP que define a sua própria agenda. Como se provou.
Escreveu o LAM: “O que eu digo (disse) é que teria feito mais sentido e provocado maiores danos a apresentação de uma moção de censura ANTES da formalização do governo do centrão“.
Duas questões:
1. A partir de que data é que o LAM soube que PS/Governo e PSD iriam “coligar-se”?
2. Como é que o LAM demonstra que a opção pela moção de censura (quando?) provocaria “maiores danos” ou que “podia ser o princÃpio do fim”?
“Insisto: não acredite em tudo que lhe dizem“: quanto a isso fique descansado.
“Jerónimo de Sousa … ele tem sido muito claro na afirmação de que é o PCP que define a sua própria agenda.”
Até que enfim chegamos a acordo. É que houve a dúvida de que a situação do paÃs e o que era melhor para os trabalhadores ditassem a agenda do PCP. Era o que faltava.
Parece que só agora o LAM entendeu que é mesmo o PCP que apresenta a Moção de Censura. É mesmo, LAM. Aproveito para deixar o link:
O futuro do paÃs comprometido pela polÃtica de direita
Terça 18 de Maio de 2010
http://www.pcp.pt/o-futuro-do-pa%C3%ADs-comprometido-pela-pol%C3%ADtica-de-direita
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