Daniel
Este até poderia ser o inÃcio de um debate interessante sobre esse conceito plural de feminismos que muitas vezes tenho defendido em diferentes espaços. Sendo um debate importante que mais uma vez o anúncio da st(out) fez ressurgir, parece-me que estamos perante um debate que corre um enorme risco de nao nos levar a lado nenhum.
Quanto à tua argumentação (até porque o meu tempo é curto) fica apenas uma nota: a objectificação do corpo – que parece nao te incomodar – corresponde, neste caso, a uma mercatilização do mesmo – o que já te incomoda – o que te coloca na minha opinião numa contradição. Afinal o corpo (feminino ou masculino) objecto de desejo não deve ser o corpo mercantilizado pela publicidade da st(out).
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Digo apenas isto, que é o que digo no fim do texto: o debate, a existir, não é sobre o sexismo ou a mulher-objecto, é sobre o capitalismo e a sociedade de mercado (e não economia de mercado). O meu problema não sequer com a mercantilização do corpo, é com a mercantilização absoluta de todos os domÃnios da nossa vida, em que o corpo é apenas mais um e nem por sombras o mais importante – o tempo, acho eu, é bem mais relevante. É outro debate. Sendo esta a realidade, e havendo entre ela e o seu oposto um universo de possibilidades, o anúncio não me incomoda nada. O corpo não tem nada de diferente de tudo o resto.
Percebo que o que te interesse particularmente a mencatilização. Não apenas do corpo mas de outro dominios. Referes o tempo e eu colocaria sem duvida o espaço. Mas esta caso é sobre objectificação para mercantilização do corpo… e ai parece-me particularmente mau o anúncio da st(out). Esta não é mais importante que as outras mas é a que estamos a discutir.
Um último comentário: ainda assim e apesar do desacordo gostei do teu texto, como gostei do da Inês Menezes. Apesar do desacordo!