(foto Educação do meu Umbigo)
Mas há alguém que ainda não tenha percebido que é José Sócrates o único e verdadeiro problema para a governabilidade em Portugal?
Da esquerda à direita, ninguém está disposto a sentar-se à mesma mesa que José Sócrates para negociar o que quer que seja sobre a próxima governação no Portugal pós-27 de Setembro: Jerónimo de Sousa, nunca. Francisco Louçã, nunca. Manuela Ferreira Leite, nunca. Paulo Portas, nunca. E isto – atente-se – não é por causa do PS nem do seu programa (eventualmente genial): é por causa de José Sócrates.
Meditemos, pois.
Eu acho que também não estaria, mas enfim quem sou eu que, regressando agora de uns dias longe de nets e tvs e civilização, apanho com uns headlines nuns jornalecos e revistazitas daqueles que não se lêem sobre o senhor dito cujo nomeado e mais a sua douta licenciatura levados agora a livro, daqueles a modos que impressos e paginados.
Infelizmente, Paulo Portas negociará com Sócrates ou com o Diabo para regressar ao Governo. Os outros que citou é óbvio que não. Resta saber se Sócrates negociaria com Sócrates para garantir a governabilidade do país. Aceitam-se, pois, apostas e palpites.
O Manuel Alegre parece que está disposto a fazê-lo… diz que agora o PS é de esquerda outra vez!
Olhe que o Jerónimo, com jeitinho, e dois tachitos, nunca se sabe.
“Paulo Portas, nunca”?… Não sei…
Bem sei, Paulo Portas é (seria) o mais provável. Ele talvez aceitasse, apesar das contas não serem suficientes para formar governo duradouro e, depois, provocar, uma pequena-grande cisão no PS.
Mas o risco de se juntar a Sócrates é muitíssimo elevado.
São dois políticos (digamos) com máscara, mas Portas, ideologica e intelectualmente, como dizer?, joga noutro campeonato (ou quer jogar). Veremos.