Correia de Campos foi Ministro da Saúde durante mais de três anos. Durante esse perÃodo tomou nas suas mãos o ónus de destruir o Serviço Nacional de Saúde.
Para fortuna dos bancos, que se têm avidamente lançado no negócio da saúde privada, Correia de Campos mandou fechar centros de saúde, maternidades e criou um sistema que, progressivamente, afasta os melhores médicos do serviço público entre outras polÃticas igualmente graves. Por este motivo foi contestado por todo o paÃs e com o aproximar das eleições Sócrates viu-se obrigado a demiti-lo, apesar do reconhecimento da tarefa cumprida.
Já seria de prever que, mais dia menos dia, Correia de Campos aparecesse nomeado para um belo posto de administrador público e/ou privado que lhe garantisse uma remuneração choruda (dando razão à velha tese que o que é bom não é ser ministro mas sim ex-ministro) e a tranquilidade de uma vida desafogada. Tal como ninguém o elegeu para ministro, esperar-se-ia que esta nomeação fosse silenciosa e obscura e que, mais uma vez, o povo não fosse tido nem achado no seu novo emprego. Contudo parece que não será bem assim.
Escondido no meio da lista do PS para as europeias (5º – o PS tem 12 eurodeputados), Correia de Campos, propõe-se ir para Bruxelas cansado dos “portuguesinhos” e, possivelmente, disposto a abrir novos mercados à s entidades privadas que vêem a Saúde como o seu novo Eldorado. Ainda que seja difÃcil com a previsÃvel abstenção, está nas nossas mãos mandá-lo para Bruxelas ou para outro sÃtio que se entenda.
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Mas o Correia de Campos já tem um belo tacho no INA
Ver aqui http://www.ina.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=45&Itemid=67
com muita pena minha, porque a tenho, vai para bruxelas. trata-se de um profundo conhecedor da área que governou e, no que toca a decisores, do melhor que este paÃs tem. muitos souberam e sabem dar-lhe o valor que ele merece, muitos com um desagrado insuflado por campanhas desonestas tiveram que ser dispersados pela polÃcia. seja como for, é alguém desapegado do poder, tanto, que saiu pelo próprio pé do ministério. a pergunta que se impõe é: – quantos correia de campos, maria de lurdes rodrigues são necessários, para que alguma coisa mude dentro do cérebro de alguns “portuguesinhosâ€? outras perguntas mais comezinhas são aquelas que se impõem ao figueira: – sendo por todos conhecido o espÃrito de trabalho do correia de campos, que espécie de desonestidade é a que se refere a este como procurando uma vida de tranquilidade e desafogo no parlamento europeu? será o nosso amigo capaz de estender o mesmo moralismo suspicaz à d. ilda? ou ao rapaz de cabelo comprido e óculos lente de garrafa?
É difÃcil dizer tanto disparate em tão poucas linhas. Os meus parabéns.
Caro ???
Ainda dirá, qual Vital, que sairá economicamente prejudicado se for eleito.
Sofia Loureiro dos Santos mais uma vez obrigado. Fico com a sensação que os seus comentários acrescentam sempre algo.
Não tem de quê. Tento adequar os meus comentários aos conteúdos dos posts.
Para além de subscrever o comentário de Paulo Ribeiro, que não estava visÃvel quando fiz o meu, gostaria de especificar algo que acrescente ao que o Tiago Mota Saraiva retira (referindo-me à sua afirmação em que acusa Correia de Campos de fechar maternidades para promover abertura das mesmas aos privados): o motivo de fecho das maternidades teve a ver com directivas e guidelines internacionais de garantia de qualidade no atendimento das grávidas e dos recém-nascidos. E, se não for muita maçada, pedia-lhe o favor de me indicar uma maternidade privada que tenha aberto num dos locais em que foram fechadas as maternidades públicas.
Sofia Loureiro dos Santos leia o post, não comente com base naquilo que não digo.
tiago, que mania tem o menino de fugir à s questões. primeiro lança-se, sem propriedade, a discursar sobre o que não domina. depois, como um foragido, toca de encetar fugas com os habituais neste blog: – “leia o post, não comente com base naquilo que não digo”. ora, tiago, faça-nos o favor de considerar que o substrato daquilo que defendemos, se é que defendemos alguma coisa, está, sobretudo, no que deixamos implicito, ou não? é, apenas, uma questão de cultura.
Paulo Ribeiro, gosto do sentido colectivo (ou será corporativo?) que pretende dar a quem comenta. Para além dos “vocês” que tanto utiliza quando se refere aos comunistas e a todo e qualquer ser crÃtico do sistema em que vivemos, enuncia um “nós” que não sei quem será e que gostaria de ver clarificado.
Quanto à s suas considerações, no que diz respeito ao meu domÃnio dos temas que o PR entende que eu devo comentar apenas lhe digo que tenho muito respeito pelo meu tempo.