O João Miranda voltou ao ataque, a propósito dos tais “interesses” e respectivos conflitos. Para não fugir ao seu hábito, colige uma série de imaginativos exemplos que supostamente nos provarão o malefício das opiniões mais que parciais da Fernanda Câncio. Eis o derradeiro: “Judite de Sousa está a preparar um editorial para a RTP sobre a ‘excelente governação’ da Câmara Municipal de Sintra.”
Ora o que está errado aqui? Em primeiro lugar, não me lembro de ter lido a FC a louvaminhar a acção política do suposto namorado. Por vezes, como no inevitável casamento gay, foi ao invés. Vejo-a agora sim a defender a reputação e a honra do quase-engenheiro em reacção ao que ela entende ser uma cabala. Não será atitude mais prudente; mas não corresponde de todo aos exemplos mirandeses.
Depois, e mais importante, não vejo como é que a concretização de todos aqueles casos-limite iria infligir danos sérios à nossa esfera pública. A única vítima seria sempre a credibilidade dos cronistas que assim empenhariam a sua prosa e o seu valor de mercado, de forma irremediável. Destino que FC parece não recear, antes investindo na maximização do seu estatuto de noiva do regime. É lá com ela; mas não me parece que daí venha grande mal ao nosso mundo.
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FC+JS, JudS+FS, e outros binómios do género, pertencem à categoria da ‘matemática da emoção’ e é, nesse plano, que devem ser analisados. Excluem-se, pois, no domínio da lógica e da razão – até a Thomas More reconheceria a validade da lógica.
Acrescente-se que, por razões de ordem ética cuja essência difere da moral, um dos elementos de cada par deveria ter o bom senso de não emitir opinião de divulgação pública sobre actos públicos do outro par – é a ‘coisa pública’ que está em causa.
A ética, lembre-se, +rivilegia o estudo do comportamento do(s) indíviduo(s) relativamente a valores e referências da comunidade.
Não tenho dúvidas. Repito: FC e JUDS deveriam recusar opinar, tratar ou versar nos ‘media’ actos dos companheiros, na gestão de cargos públicos. Esta é a verdade, por muito que FC reclame os deveres, de terceiros, decorrentes de códigos deontológicos.
Todavia, ainda subsiste uma diferença material entre os dois casos. Uma vez avaliadas as atitudes das duas personagens femininas, é iniludível concluir o seguinte: para o grande público anónimo, de que faço parte, FC tornou-se mais conhecida por ser ‘namorada de’ e JudS, por sua vez, tem sido a alavanca da popularidade do vaidoso FS. Custe o que custar, este facto é sociologicamente auditável. Outra diferença: JudS é fria e cautelosa e FC temperamental, embora ambas impulsionadas pelo paradigma emocional.
A propósito, aproveito para contestar o argumento de Clara Ferreira Alves, profissional que admiro. Hoje de madrugada, na SIC N, conjurou contra a ‘blogoesfera’, definindo-a espaço permissivo de imiscuição à disposição de toda a gente. Nunca me passou pela cabeça que CFA, passados todos estes anos, ainda não tenha entendido a revolução da Internet como meio de comunicação poderoso, à disposição de todos os cidadãos. Claro que há que distinguir o sentido de responsabilidade e de seriedade de uns, das cobardes aleivosias ou boçalidades de outros. Julgo estar entre os primeiros, e para reforço da minha razão, declaro que uso o ortónimo, possuo o BI 1302122, moro em Lisboa, e para cumular os dados de identificação exacta, o meu endereço de email está registado no ‘5dias.net’.
Com efeito, a liberdade de expressão deixou de ser monopólio de jornalistas, colunistas e opinadores. Congratulo-me com o facto da Internet ter destruido esse privilégio, tornando-se, portanto, num direito que é meu e de mais uns milhões, biliões de seres humanos. Em Portugal e no Mundo, como diria o RGC.
Não sei se Fernanda Câncio é ou não namorada do primeiro-ministro. Pouco me interessa, mas o assunto torna-se relevante se todas as semanas defende o tipo nos jornais e na televisão. Saber se existe uma relação ajuda a relativizar a opinião dela, pois o amor tolda.
Se ouço o Marcelo ou o Pacheco Pereira (t’arrenego satanaz) sei por que dizem o que dizem.
Mas também já não percebo qual é o problema de o defender, mesmo sendo namorada dele. Acho triste que alguém considere que o gajo é defensável – falo das políticas do Governo e não do caso fripór, que me parece ter demasiados processos de intenção contra o primeiro-ministro e pouca substância embora com bastante fumo e contornos estranhos como o Lopes da Mota- mas isso é outro assunto.
Como acho canalha a opinião jornalística que se alçou quando Sandra Felgueiras foi ao aeroporto receber a mãe. Gaita, as relações familiares que se têm não se apagam e as pessoas, jornalistas ou não, têm o direito de acreditar naqueles de que gostam e de os apoiar, ou não?
Acho um bocado bomba atómica textos em jornais como o do “J’Accuse”, e no limite temos aqui uma arma que o vulgar cidadão alegadamente difamado não tem, mas ela também leva mais por tabela devido ao blogue dela onde pode publicar o que quiser do que pelo que diz nos jornais e tv (que não vejo pois o JPC parece ser um ser humano a evitar cuidadosamente, tal como esses joões mirandas)