Num contexto normal o spot publicitário da Antena 1 a que o Nuno e o Carlos se referem, poderia ser um caso menor. Uma situação tÃpica de uma certa sabujice que normalmente, os fracos de outros recursos, utilizam para singrar na vida e/ou manterem-se à tona. Nada de mais. Uma acção imbecil de almas menores, mas politicamente irrelevante.
Contudo não vivemos tempos normais e esta situação não é irrelevante, porque não é isolada e porque se suporta num violento ataque em curso contra os sindicatos, sindicalistas e sindicalizados, contra o direito à greve e manifestação e, inevitavelmente, contra a democracia.
Figuras como a Sra. Directora da DREN, pululam pelo paÃs fora ansiosos por “malhar” em que o lÃder Sócrates indicar e por afirmar a sua lei. Sentem-se ao serviço do Estado, como se sentiam aquelas figuras que bufavam relatórios sobre a identidade, ética e comportamento dos vizinhos à PIDE.
Estou em crer que o publicitário, a “jornalista” ou os administradores, que em alegre galhofa aprovaram e deram corpo ao spot, estarão convictos que descredibilizando a luta dos trabalhadores estão a servir a nação e o Estado. Nesta medida a repetição continuada de acções de intimidação, descredibilização e ataque a princÃpios democráticos, são muito mais do que meros actos de sabujice para com o poder, centram-se no ódio de classe – observe-se bem o estereotipado condutor.
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“Uma situação tÃpica de uma certa sabujice que normalmente, os fracos de outros recursos, utilizam para singrar na vida e/ou manterem-se à tona”.
Está-se a referir a quem ? Aos que procuram ir trabalhar a horas e que não o podem fazer porque uma cambada de inuteis prefere jutar-se em matilha para exigirem mais e mais direitos, muitos mais do que aquilo que eles produzem ?
E pretende o quê ? Que os que, como eu, não alinham na matilha nem andam a mando dos tachos Jerónimos de Sousa e dos Louçãs tenham a sua voz coartada numa estação pública que também é paga por eles e por mim ?
Meu amigo, vivemos numa Democracia e há quem, como eu não goste das manifs comandadas pela CGTP a mando dos comunas, e seja por elas prejudicada. Ou será que esses correm o risco de virem a ser incomodados por ousarem dizer isso ?
O senhor tem fraca noção do que é Liberdade de Expressão e ainda menos do que é Democracia e revela pouco respeito pelos que procuram arranjar sustento na vida sem ser na base de chular os contribuintes, como é o caso da esmagadora maioria dos que foram à dita manif.
E mais : neste paÃs não há divisões de classe. Há portugueses. E todos têm o direito de verem a sua voz ouvida pelos canais publicos.
O senhor fala em “principios democráticos” mas o senhor não tem nÃvel para deles falar, em face do seu miserável post, aliás o senhor e a sua ideologia nem sequer sabem o que são “principios democráticos” !
Meu amigo um canal publico, seja ele qual fôr, tem todo o direito e a legitimidade para dizer que uma manif, incomoda as pessoas, prejudica-lhes a vida, e mais não serve para justificar os tachos dos pseudo-progressistas que vivem na base de parasitarem as crises e as dificuldades das pessoas. Estou a falar dos Carvalhas, dos Louçãs dos Jerónimos, dos Alegres e quejandos.
Concordo com cada virgula do que foi dito nesse spot da RTP.
Fica por esclarecer uma coisa, e estou a tentar uma conclusão: qual o interesse de se ter produzido uma coisa tão estúpida que se sabia de antemão que iria para o lixo ao fim de poucas horas? Aproveitar essas poucas horas de vida para tal coisa e nesse intervalo estreito fazer passar uma mensagem fascizante, correndo o risco de ainda inflamar mais a contestação social presente? E logo uns dias depois de uma gigantesca e genuÃna e mais do que legÃtima acção colectiva? Juntar o vitimismo pela suspensão do artigo ao vitimismo de J Sócrates?? …………….
Qual contestação social ? O paÃs tem 10 milhões, na manif estiveram 200 mil, na maioria empregados camarários, restando saber quantos foram a expensas e com meios de transporte das respectivas câmaras.
Não seja lirico. A maioria dos portugueses não quer saber das manifs encomendadas pela comunalhada, nem se revê nas palavras de ordem das fenprofs, das cgtps, dos pcps e dessa lixarada toda.
Já agora desejava pedir ao ilumindado progressista autor deste post que explicasse melhor o estereotipo do condutor, e qual o seu papel na “luta de classes”.
Eu por acaso também tenho umas ideias quanto ao estereotipo da carneirada que vai às manifs da CGTP ou da jagunçada que anda atrás do Mário Nogueira nas Acções de Espera Intimidatórias que este costuma fazer à Ministra da Educação, para que esta acabe de vez com a Avaliação e reponha o Estalinista e Progressista processo das Progressões Automáticas.
este xico é um undermenschen hitleriano…
Chico da Tasca, se você nem percebe a quem me refiro quando falo em sabujice, como conseguiremos trocar umas ideias sobre liberdade de expressão e direito à greve?
Olhe, leia a Constituição e pense pela sua cabeça. É só um conselho.
xico!como estás pá?Da última vez q te vi estavas comum balde e o oliveira e costa a mijar os seus residuos de alzheimer para dentro e inté te deu uma gorja q deixou cair no balde e,tu atento,venerando e obrigado meteste lá a manápula e beijaste a dita cuja,qual medalhinha com a nossa senhora de fatma(desculpa,Fátima) os teus olhos concupiscente quase saiam das órbitas,rapaz.Desde a mocidade portuguesa qdo eramos putos ,q não lia uma prosa tão nojenta.
Contudo,fico contente por te teres tornado um convicto democrata amigo,dos delerue,ferrreira dos amarais da lusoponte,daquele gajo da serra da estrela ministro qq do cavaco esse ser xeio de virtudes e um exemplo a pedir uma estátua pelos feitos e ordenados q lhe pagamos para termos um tão eminente filósofo de craveira Universal:’Nunca me engano,raramente tenho dúvidas’ q te deixa essa tua mente(?)deslumbrada por ser tão alto.Xico ,vai para o caralho que te foda (bem,se fores paneleiro é um elogio)juntamente com os imbecis e oportunistas e gentalha da tua espécie abjecta.
Não há pachorra para os criados de Auschvitz…
Meu caro Tiago Mota Saraiva, a sabujice aqui está no Acto de Censura que foi cometido !
Há um anuncio que foi mandado retirar porque o seu conteudo não agradou a certos poderes, ponto final. A isso chama-se Censura !
Você não sabe sequer o que é Liberdade de Expressão !
Eu enquanto cidadão português tenho todo o direito de publicar um conteudo nos media em que diga mal das greves, das manifs, dos progressistas da treta, e do que eu bem quiser !
O
1) Anda por aà muita gente susceptivel. Mas enfim…
Alguém se importa de ir ver qual a linguagem subjacente a um anúncio publicitário? Por norma o que sai fora da rotina, o que suscita um sorriso, o que provoca um debate, o exagero, a hipérbole. Por aà fora.
O que está aqui em questão é então que não pode uma estação pública dividir portugueses e a mensagem quebra o princÃpio constitucional do direito à manifestaçao.
O spot não termina com o slogan: Antena 1, uma rádio contra as manifs. O spot sugere unicamente a ideia de que um tipo ficou engarrafado e naquele dia, ao contrário de um acidente na IC19, afinal era uma manif.
2) Ao amigo Carlos Vidal que escreve e cito: “…fazer passar uma mensagem fascizante, correndo o risco de ainda inflamar mais a contestação social presente? E logo uns dias depois de uma gigantesca e genuÃna e mais do que legÃtima acção colectiva?……”
Você e parte do paÃs devem andar desfazados no tempo e tropeçam em justificações para engendrar uma lógica de conspiração arquitectada entre o governo e a administração da RTP para passar uma mensagem contra as manifs.
a) Então relembro-lhe que o spot, tal como outros 2 da rádio pública, estã no ar há 3 semanas já. E que foi produzido no inicio do ano e concebido ainda o ano passado.
b) A politiquice em torno das manifs só foi despoletada agora porque houve uma manifestação no sabado passado de 200 mil pessoas e uns bitaites do primeiro ministro e do Carvalho da Silva. Se tal nao tivesse acontecido, aposto consigo que ninguém tinha falado ou notado ainda no spot da Antena 1
c) Os sindicatos andavam tão a leste do paraiso que – e foi o próprio que no Twitter confessou – foi o José Manuel Fernandes e o jornal Público que avisaram os sindicatos sobre o spot. Até à data nenhum sindicalista viu a RTP. Será? Claro que viu e nem se tocou porque é preciso muito comprimido para se tocarem com uma parvoÃce daquelas.
d) Abstenho-me de falar na agenda e objectivo pessoal do JMF contra o governo e o Sócrates e do Sócrates contra o JMF, estou-me a borrifar para isso, mas isto pura e simplesmente foi notÃcia porque tudo o que mexe e serve a essa luta de galos, é para meter na panela e usar.
e) Os deputados limitaram-se por motivos óbvios a comentar, porque não podiam deixar de o fazer quando confrontados com a história. Mas o que disseram não aquece nem arrefece. Quando as cameras se desligaram nas suas declarações, encolheram os ombros como quem dizia…”não nos faltava mais nada, é só filmes…”
f) A Administração da RTP decidiu retirar o anúncio. A defesa de um princÃpio constitucional, o direito à manifestação, garantiu por pressão polÃtica ferir um outro princÃpio constitucional. Há um quê de censura neste desfecho.
g) Agora só falta a igreja mandar retirar o outro spot da estação que fala que “há por aà muitos triangulos amorosos”. Embora, isso claro, já não seja susceptÃvel de ferir um direito constitucional. Porque a monogamia não é um princÃpio da constituição.
h) Quem ficou a ganhar? A Antena 1. Certamente que este foi o spot com mais notoriedade da história do canal público. Publicidade viral à borla é o que qualquer empresa ou “brand” procura. Antena 1 foi um dos 10 tópicos do dia no Twitter. Esteve em todos os telejornais e encheu blogs. Uáu.
Sou do meio publicitário. Se limparmos a cabeça das teias de aranha, este anúncio para já é um dos melhores do ano porque ultrapassou largamente o que dele se esperava. E que quem o concebeu imaginava. É como sair o totoloto. Paga-se a produção. Transmite-se na estação de TV do próprio grupo (provavelmente à borla) e distribui-se para todos os outros canais, com rádios, tvs, youtube e twitter a distribuir em série e partilha.
Rica ideia. E, sem querer, que eles não devem ter pensado premeditadamente nisso, uma boa utilização dos fundos públicos.
Boas achegas!
Calar, vilanagem. Quantos somos os Portugueses? Quantos ficaram melindrados com o spot e inchados com a censura? Aprendemos mais alguma coisa sobre Liberdade de Expressão e Democracia?
Que enorme falta de argumentos (e de razão) para o recurso a tanta porcaria…
joão de brito, sim senhor, temos esclarecido! ai! isso é que temos! os meus sinuosos parabéns! sinceros pá! já reparou certamente, como eu reparo, que os inteligentes autores do presente blog, passe a sua efemeridade, têm uma postura, digamos, condescendente, em relação ao contraditório? para mim, que nada sou, estão ali tiques de arrogância de quem traz no bolso grandes modelos, grandes sistemas de ordenação social. ora, joão, o seu post, de que gostei muito pela racionalidade Ãnsita, faz-me lembrar uma expressão latina: “post hoc ergo propter hoc.†antes de mais, uma palavra sobre a utilização social desta expressão: em alguns cÃrculos, quando proferida em tom sério, faz-nos ter um sucesso, mãezinha de deus! curiosamente se proferida na nossa bonita lÃngua: “depois disto, logo por causa disto.†captaram? a frase não tem nada de mais, a não ser, bom, a não ser, descrever esse erro de presumir que, como uma coisa sucede a outra, essa coisa foi causada pela outra. por motivos óbvios, esta falsa lógica (tanto que haveria a dizer sobre certas lógicas. alguma coisa disse num comentário a um post vizinho), é muito popular num certo discurso sóciopolitico, como por exemplo: “ a maior parte das pessoas viciadas em heroÃna começaram com marijuana.†ok, é verdade, mas mais ainda, começaram pelo leite.
João Brito, acho fantástico que no meio da sarilhada que um anúncio estúpido conseguiu provocar, ainda descubra uma brecha para aqui vir elogiar a agência que fez o anúncio (julgo que terá sido a BBDO, mas poder-me-á corrigir seguramente)!
Como saberá, se é da área, este tipo de publicitários adora a ideia da publicidade negativa. Dizem frequentemente que é melhor ser-se falado por maus motivos do que não ser falado. De facto, na última semana, a Antena1 conseguiu ser falada, mas pelos maus motivos.
– Grande operação! – dirão estes publicitários!
Mas se quer que lhe dê a minha visão pessoal, sem os estudos de opinião dos marketers, da discussão em torno do spot retiro duas “novidades”:
– Os sindicalistas e sindicalizados na Antena 1 devem estar debaixo de uma enorme tensão;
– A biografa do primeiro ministro ocupa um lugar de direcção de informação na Antena1
Destas duas “novidades” resulta que, este antigo ouvinte da Antena1, não parará por lá até que se acabe esta dinastia.