Há umas semanas, Cândida Almeida não teve pejo em prestar declarações do calibre de «Compreendo que Sócrates fale de ‘campanha negra’»; «Se fosse um cidadão como ele também pensaria que há coincidências a mais».
Mais uma dessas coincidências excessivas veio agora a lume: o responsável pelo ICN quando este organismo autorizou a construção do Freeport veio depois a trabalhar para a empresa dos dois arguidos conhecidos. Se adicionarmos a tal acaso as confusões que circundaram o processo dentro do ICN, só podemos dar razão à imparcial magistrada: isto tudo já é mesmo «a mais».
O Governo do PaÃs foi capturado (por via eleitoral!) por uma troupe sem escrúpulos, comandada por um especialista em trafulhices.
Historicamente, não é a primeira vez que isso acontece na Europa: basta recuar à primeira metade do século passado.
Urge que os portugueses tomem consciência do que se está a passar e corram quanto antes com tal gente do poder.
De outro modo, dias bem negros nos esperam.