Fernanda Câncio e Mário Crespo entenderam emitir algo parecido com opiniões acerca da atmosfera pestÃfera que envolve a nossa vida polÃtica. A primeira vê em José Sócrates um oprimido Alfred Dreyfus dos tempos modernos: acossado por uma sonora matilha que se «compraz em funcionar como guarda avançada dessa instrumentalização da verdade» (seja lá isto o que for). O segundo colige uma série de pequenas sujidades para compor os indÃcios de um grande fresco de corrupção e nepotismo – revelando en passant pormenores de uma conversa privada que terá mantido com um ministro.
Nada disto é jornalismo. Nada disto passa de opiniões, articuladas sobre pouco mais do que crenças pessoais e suspeitas várias. Nada disto chega para marcar um grande momento nas letras pátrias. Dois jornalistas entretidos a opinar; nada de mais, certo?
Não. Para Fernanda Câncio, o que o outro fez basta para questionar a sua integridade profissional: «façamos de conta que mário crespo é jornalista». Mas porquê? Está visto que publicar opiniões ou de palpites sobre casos ainda por desvelar não é interdito a detentores dessa carteira profissional. Que pecado tão hediondo terá então cometido Mário Crespo? Andará a ser pago pelas tais “campanhas negras”? Terá deixado que motivações privadas e/ou secretas o arrastassem para uma cruzada utilitária? Mistério.
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LuÃs,
Eu sei que esta discussão vem com imenso lastro, mas parece-te normal o Mário Crespo revelar as conversas telefónicas que o ministro teve com ele? Ou a conversa é um assunto para se resolver em tribunal (o que manifestamente não foi o caso) ou estamos no domÃnio da falha deontológica (e da simples falta de educação). Não me pronuncio sobre o resto.
Claro que não. E tratei de o explicitar. De resto, nem sequer tenho boa ideia do homem enquanto jornalista. Mas, neste caso, não me parece que se tenha portado pior do que a sua antagonista.
LR… a picardia já vem dos casamentos gay …
Sei bem disso. Mas continua a ser um caso de the pot calling the kettle black.
F. Câncio aderiu (há muito tempo) à lei do “quem se mete connosco”.
O que é pena porque retira-lhe a isenção necessária para a sua profissão.
Assim quando lemos artigos de qualquer jornalista, podemos concordar ou não mas respeitamos ( na maioria dos casos).
No caso de F. Câncio as opiniões são tão previsiveis, tão forçadas e tão monocordicas que é de admirar ela ainda não ser porta voz do PS…ou do PM.