É possÃvel o disco sound ter boas letras? É raro, mas é. Veja-se o caso de Momus. A explicação é simples, embora enfermada daquela dose de açúcar na caixa de ritmos e vozinhas melosas que estragam qualquer música, Momus tem a maldade e inteligência suficiente para escrever grandes canções. O resto do disco sound é intragável. Parece que como prémio de consolação descobriram que determinadas canções dos Bee Gees permitem salvar doentes com ataque cardÃaco. Há gente que prefere morrer com dignidade a ouvir o “Stayin Alive”. Estou, aliás, completamente convencido que os doentes ressuscitam para fugir. Meditem neste facto, Doors, Nirvana Joy Division fizeram grandes músicas e os seus vocalistas morreram. Os Bee Gees ainda devem estar aà a arrastar os ossos (mais um, menos um, ninguém notou a diferença), qualquer dia têm um filme com Meryl Streep, e só fizeram merda.
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“O resto do disco sound é intragável.â€
Nunca o Nuno escreveu uma frase tão errada. Na verdade, Vince Montana JR e Tom Moulton são por assim dizer os grandes precursores do caminho que a música viria a seguir e aquilo que ela hoje é. Foram uns autênticos visionários. Depois deles a música nunca mais voltou a ser a mesma.
Model500,
Concedo que há muita simplificação neste post. E aquilo que se aproxima da música Soul não tem obrigatoriamente que ser mau. Mas podia ser mt melhor sem os tiques do disco. E o mainstream do disco sound, concede-me, é abaixo de cão.
Já ouviste o “Under Heavy Manners” do Fripp e do Byrne?
Lá vem o sétimo elemento dos Vilage People chatear-me. Sim, LuÃs gosto do Byrne, há algum problema?
“E o mainstream do disco sound, concede-me, é abaixo de cão.”
Não podia estar mais de acordo.Intragável.
Pois, Nuno, é de facto difÃcil um gajo não te dar na cabeça com esse post. Olha por exemplo os recentes HERCULES & LOVE AFFAIR da editora do James Murphy.
No problemo. Estava apenas a chamar-te a atenção para um disco do Robert Fripp (com o Byrne, sob um pseudónimo estranhÃssimo, a dar voz a um tema) que tem uma batida assumidamente disco. E é muito bom.
“O resto do disco sound é…”. O resto? Bem, Momus fez este disco como uma paródia/apropriação do som dominante na época, muito dele produzido pelo grupo SAW: Stock, Aitken and Waterman, acho que é mais ou menos isto (foi quando descobriu que os sintetizadores eram mais fáceis de tocar do que a guitarra acústica, Nicholas Currie dixit). Ora, os SAW pouco já tinham a ver com o disco sound. A única ligação será talvez pela via do soul, do qual estes senhores se reclamavam herdeiros (!).
Independentemente de tudo isto, o disco sound ainda foi das poucas coisas engraçadas que a pop produziu. Pelo menos tinha piada, e muitos levavam-se pouco a sério, o que é sempre saudável. O resto da pop, ou lá o que é isso, é quase tudo lixo para gáudio daqueles que elevam a sub-cultura à condição de alta-cultura. É o problema da “democratização”…
http://br.youtube.com/watch?v=1ztZ7WFo3nw
isto dá vida a um morto. É sub-cultura? Então fiquem vocês com a alta.
M. Abrantes,
Não estava a falar dos lábios mas da música.