Há uma semana, escrevi que “a Fernanda tem não uma mas duas causas na vida: o casamento dos homossexuais e o aumento das rendas de casa.†Qualquer leitor do Cinco Dias sabia que se tratava de uma provocação à Fernanda Câncio, na sequência de uma polémica que aqui tivemos no verão e que agora não poderÃamos retomar nos mesmos moldes. Qualquer leitor do Cinco Dias sabe, se tiver acompanhado essa polémica, que eu e a Fernanda estamos de lados opostos nessa questão (a do aluguer de casas – não a do casamento de homossexuais) e havemos de continuar a estar – tal é irreparável. Os leitores do Cinco Dias sabem que tal divergência (antiga) entre mim e a Fernanda não teve absolutamente nada a ver com as ocorrências recentes no blogue. Os leitores mais atentos do Cinco Dias sabem que eu gosto de dirigir este tipo de provocações à Fernanda, em postagens e em comentários. Os leitores do Cinco Dias, que obviamente conhecem a Fernanda, sabem ver aquela minha frase como uma provocação e não mais do que isso. O que nem mesmo os leitores do Cinco Dias saibam, mas eu acrescento, é que já o faço há mais de dois anos (aqui e aqui), quando nem eu nem a Fernanda sonhávamos que haverÃamos de partilhar um blogue, e o Cinco Dias ainda nem existia. E que nunca deixei de fazer, mesmo quando ela já era membro residente e eu só comentava. E que nem por isso a Fernanda se opôs a que eu entrasse para o blogue. Não se pode por isso concluir desta minha provocação que existe alguma “ferida abertaâ€. Da minha parte – aqui falo em meu nome pessoal, e é só isso que posso fazer – não existe nenhuma ferida aberta (ou fechada) com os autores do Jugular, blogue de que serei leitor e comentador, e a quem desejo toda a felicidade.
Só que Paulo Pinto Mascarenhas conclui, na sua coluna semanal sobre blogues no Jornal de Negócios, que “as feridas da cisão à esquerda continuam longe de cicatrizadasâ€, baseado justamente naquelas minhas palavras. Não sei que interesse este tipo de fofocas da blogosfera terá seja para quem for: quem acompanha os blogues está a par do que se passa, e quem não acompanha, não é graças a elas que passará a acompanhar. Mas o Paulo Pinto Mascarenhas escreve-as no jornal, e está no seu direito – mesmo que sejam falsas, como é o caso, e dêem uma impressão errada do que se passa a quem não acompanha o caso na blogosfera. É para escrever as suas crónicas que lhe pagam. É esse o tipo de jornalismo que Paulo Pinto Mascarenhas estava habituado a fazer no semanário onde colaborou, antes de se tornar assessor no governo do fundador e figura tutorial desse mesmo semanário: um jornalismo que procura criar casos onde não há, e os envolvidos são sempre adversários polÃticos. É a isso que se resume a sua crónica – pelo menos a desta semana – no Jornal de Negócios. Seria interessante no entanto ver como tal crónica se referiria a um “caso†que ocorresse num blogue seu (ou que lhe fosse próximo politicamente). Já ocorreu pelo menos um caso no passado.
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quem é o Paulo Pinto Mascarenhas ? isto é…faz o quê, de util à sociedade mesmo?
É um tipo sem ética,que faz jornalismo de encomenda e que tal como o Filipe diz, arranja ou arranjam-lhe casos que não existem, para atacar pessoas que não conhece e com quem não fala prèviamente.Fez-me isso durante tres semanas seguidas e nunca falou comigo, e nada do que disse sobre mim se revelou verdadeiro.Depois pede desculpa em tribunal , “se quiser na primeira página do moribundo” .Dinheiro não há, o jornal está em falência. Afilhado da jornalista de investigação que publicou uma foto de um sósia do cliente do pai, no “Caso Casa Pia”. E, depois, ainda se permitem armar em moralistas.Queixem-se da existência da ERC com “jornalistas” destes.
Caro Filipe,
Tu tens as opiniões que tens e publica-las sempre e como te aprouver, mas permite-me que te diga que, do meu ponto de vista, fizeste mal em escrever este post: a putativa “guerra dos blogues” é uma história passada e que, se não tinha muito interesse antes, menos ainda tem agora. Parece-me evidente que por aqui ninguém tem nada contra o jugular ou qualquer um dos seus membros, entre os quais conto amigos – assim como, embora não o conheça pessoalmente, eu também não tenho nada a dizer do Paulo Pinto Mascarenhas, que tem direito à s suas opiniões tal como tu tens direito à s tuas e que me parece que tratas aqui um pouco desgraciosamente. Dito isto, amigos como dantes, e juro que ninguém me arranca nem mais uma palavra sobre o assunto.
Abraço, AF
Paulo Pinto Mascarenhas não é o mesmo que escreve aquelas bacoradas no blog atlantico? … não ponhas mais na carta!
Filipe Moura, a sua frase era apenas um exemplo das feridas evidentes que ficaram por cicatrizar. Foi assim que a entendi, mas posso dar outros exemplos, se quiserem. O que aqui escreve o António Figueira – a quem agradeço – chega para o entender. Quanto ao LuÃs Moreira, que vai aparecendo por aà em caixas de comentários a despejar difamações, acho que só pode estar definitivamente alucinado e gostava que se identificasse de uma vez por todas para qualquer um dos meus emails porque eu jamais lhe pedi desculpa seja onde for ou seja porque for. Cure-se, sff.
Filipe,
Achavas mesmo que te conseguias afastar impunemente da linha editorial do blogue? aiai. Mais “desgraciosamente” virão, assim te aguentes.
Filipe,
O comentário do RCP já te deu a linha justa. A minha opinião é muito mais injusta: sinceramente acho que há mais coisas importantes no mundo que o umbigo dos ex, actuais e futuros bloggers do 5 dias. Finalmente, nunca concordo com o Paulo Pinto Mascarenhas , mas sou amigo dele e acho que os termos em que se processa a discussão sobre as suas opiniões e escritos (não estou a falar de ti) é exemplificadora da fraqueza dos argumentos e da imensa falta de chá, mais do que da inteligência dos presentes. A “cisão” do 5 dias não tem interesse nenhum. A única coisa positiva que criou foi um blogue (o jugular) com excelentes escribas. O resto não interessa nada, quem adora esse tipo de discussões e respectivas teorias da conspiração, faça o favor de continuar nisso e tenha muito bom proveito.
Valeu, Filipe, fica registado. Abraço.
Caros, eu já tinha dado este assunto da crise no Cinco Dias por encerrado. Concordo inteiramente com o Nuno: “a “cisão” do 5 dias não tem interesse nenhum”. Nunca me passou pela cabeça ter que escrever este post. Até que li a crónica do PPM, que me implicava directamente utilizando uma frase minha que não tem nada a ver com a situação. Não poderia deixar isto passar sem fazer este reparo. De resto concordo mais uma vez com o Nuno: “quem adora esse tipo de discussões e respectivas teorias da conspiração, faça o favor de continuar nisso e tenha muito bom proveito.” Esta frase aplica-se perfeitamente a Paulo Pinto Mascarenhas. Ele que continue se quiser, desde que me deixe em paz. Por mim, desde que me deixem em paz, este é – já era – um assnto arrumado.
Pois. Filipe!!!! Estou mesmo a ver que nunca espreitaste o meu gato crucificado!
O que é que lá está escrito? Ãh?
Não Sou Responsável Pela Tua Imaginação.
É uma espécie de “Fórmula!! Decora-a Y não te justifiques mais! Já sabes q nests coisas não adianta nada justificaçõezinhas e coisas assim. Dá-lhes com a frase do gato Crucificado! Vale 😉
É um alÃvio saber que estamos de acordo. Já se brincou o suficiente, parece-me.
…o Carlos Castro e o Flávio. Acho que o Flávio também é gente.
E quem achas que dará uma Lili Caneças melhor? Tu ou eu?
Não percebo, LuÃs. Julgava que ambos concordávamos que a Lili era a nossa amiga Charlotte…
Essa não era o Castelo Branco?
vergonhoso a forma como os blogues atacam pessoas e sem as conhecer. blogues de cara tapada. não tomam banho? já se viram ao espelho? porque não levar na anilha?