Desconfio que muita gente procura os concertos de Amy Winehouse na secreta esperança da desgraça: que daqui a uns anos se possam gabar aos filhos de terem assistido ao último show da diva maldita. Mas ainda há quem não perceba que uma dose de pathos é o melhor condimento para a fast food musical. Quem ainda se deleite com os excessos e sonhe já com um cromo defunto para juntar ao álbum dos génios “maiores que a vida”. A indústria agradece.
Um dia, ainda vamos descobrir que uma destas excessivas estrelas cadentes é na realidade uma criatura limpa e bem comportada que maquilha olheiras e cicatrizes antes de servir mais uma vez de isco aos paparazzi. Aí sim, iremos ter escândalo a sério e malta a pedir o dinheiro dos bilhetes de volta.
novo cinco dias
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Concordo com o que diz, embora não me pareça ter sido o caso, neste caso. Mas, sei lá …!?
E, por sido acabado de escrever, apesar de já metido noutro blog, a minha opinião sobre o assunto é esta:
«Vi ontem Jorge Palma, e adorei. Não me pareceu que estivesse bêbedo, embora tenha bebido bastante durante o espectáculo. O quê, não sei, nem me interessa. Mas também não me parece que fosse necessário que estivesse bêbedo para ter sido genial.
Compreendo o que Daniel Oliveira quer dizer. E concordo. E acho que o espectáculo de Amy foi um pouco degradante, mas nem por isso gostei menos, porque não deixou de ser genial, no sentido de que foi autêntico. Pelo menos, foi o que me pareceu, porque nem sempre é assim, já que, por vezes, a decadência é mera publicidade.
Enquanto pessoa, perturba-me o estado de dependência a que Amy chegou, como me perturba em relação a outra pessoa qualquer, genial ou não. Mas isto nada tem que ver com o prazer de ouvir boa música e uma excelente voz, que transporta uma densidade de sentimento enorme, pouco me importando se, neste caso, lhe falhou a voz e se se esqueceu das letras.
E, sobre esquecer as letras, a melhor canção, ontem, do Jorge, e em que se esqueceu da letra «foi não se ter dado a ninguém… e se ter sentido frágil…». Tal como eu me sinto frágil ao ouvir a genial, e frágil, Amy Winehouse, bêbeda ou não.
Mas misturar esta discussão com ideologia é a mais pura das parvoeiras. E quem acha que a música deve ser servida em pacotes bem embrulhados e sem qualquer defeito, não sabe o que está a dizer.»
Este post tem piri-piri, pimenta, colorau e imaginação em excesso.
Seja verdade ou seja ficção acho deplorável que se promova uma artista com base nesses critérios. Estive a ver o programa através da SIC radical sobretudo nos momentos que antecederam a entrada da dita artista em palco e não se o que foi pior se a propaganda do consumo através da artista se alguns dos comentários dos comentadores da SIC. Pessoalmente não me considero conservador mas acho estes espectáculos deploráveis. Dizer que cada um sabe da sua vida é bem verdade, mas quando se faz disso espectáculo em meu entender acaba a liberdade de escolha.
E a música ( voz) da rapariga é fraquita. O sucesso deve-se às bebedeiras e drogas!
Há duas maneiras de encarar a questão. Ou a Amy Winehouse é uma fraude, construindo o seu sucesso à custa de um espectáculo degradante ou este é uma consequência do seu génio, esse sim, responsável pelo subsequente sucesso. Opto pela primeira hipótese, mas aceito outras opiniões.
Deplorável – isso sim – é o próprio Rock in Rio que mais não é do que uma máquina gigantesca montada para servir lixo a preços de luxo.
Pingback: O pathos de Amy Winehouse e a indústria da fast food musical « O Insurgente
dose de pathos para o fast food musical..
obrigado Luís, isto está mesmo a precisar de um pathos, de um logos, de uma nouesis, de um eidos e, quiçá, um telos…just for good measure!!
pois, a malta q gosta da amy…sao todos uns alienados…
if this is shit, my grannie is called Franz!
http://youtube.com/watch?v=aygAu1x2uQo
em termos de tecnique: repara que as inflexões ( de uma nota em relação a outra que a precede-segue…q nada tm q ver com a production, q apenas pode salientar…mas nunca criar…os sons emitidos) da menina são simplesmente sublimes…
talvez seja melhor aplicar a bricolage de Saussure, com um toque de telos habermasiano…para conseguirmos, finalmente, perceber (sentir? nem pensar nisso…a coisa tem que ser bonita conceptualmente também!! ora bolas!) a beleza da musica da Amy W…
estou a ficar velho e tonto
http://youtube.com/watch?v=O8z4oKr_SN4&feature=related
loouuuiiisiiing game!
innit biutiful guvnor!!! eh eh eh e
A Amy Winehouse é assim como assim é a vida. Os media vendem-na como o “Homem Elefante” da época, ela vende-se e mostra a sua dor.Gostam? Então vejam lá cambada de hipócritas. É claro que isto para um publico “clean” que hoje vê tudo devidamente montado e editado pelos
media e certos bloggers que já têm o Avid na cabeça, merece sempre uma análise mais “rebuscada” (só)porque diferente do blogger anterior.
Claro, lá em casa têm os discos e musicas todas dos grandes , Lady Day, Morrison , Hendrix,The Pearl, até gostam do Van Gogh (um gajo desequilibrado que cortou a própria orelha) ou Picasso (um tipo não muito agradvel), sem saberem que estes tipos todos hoje seriam considerados anormais pelos media e censurados por esta mesma blogoesfera idiota, que eles desprezariam. A dor é tão feia, quão mais bonito não é ouvir o Louçã lutar oportunisticamente pela pobreza com o olho no relatório, que fibra moral e é tão indolor,e é para isto que a democracia serve.
ai, ai… triste dia em que a “indústria” – esse ogre – se deu conta que os “alternativos” eram uma boa linha de negócio.
daí até produzirem atrocidades de rebeldes alternativos mas sempre muito “lavadinhos” foi um passo – penso que o culminar disso é aquela coisa de levar pré-adolescentes a orgasmos colectivos com a segurança das suas intimidades invioladas que são os Tokyo Hotel.
Mas já houve e mais haverá pelo meio este género de 2artistas” sem talento algum que vendem a imagem e não a música. Aliás, só assim se explicam as “boy e girl bands”, as Britneys e quejandas da vida…
Estimado Sr. Luís Raínha: nada do que o senhor diz eu não deixei de dizer aos meus filhos que, na sexta-feira, nem quizeram jantar – tal era a ânsia de ir ver a senhora a correr.
Para mim é tudo fita.
É uma forma comercialmente promocional como qualquer outra: uns despem-se, outros rapam o cabelo, outos põem alfinetesna cara – estes exibem droga/alcool.
A senhora não tem voz e o seu enorme sucesso deve-se à canção que a notabilizou (aquela do “No..No…No..”), gravada em estúdio com aquelas maquinetas que fariam de mim um Mário Lanza ou um Nat “King” Cole.
Por cenas bem menores que as desta senhora, o desgraçado do Morrisson que era um puro, levou por diversas vezes com o “casse-tete” e foi arrastado do palco pelos “blues” – ficando a malta sem espectáculo.
Também foi isso que fez dele uma lenda.
Digo eu…
oh amigos o luis rainha nao esta a afirmar que ela nao tem talento, esta a apontar esta obsessao na decadencia de uma pessoa. No fundo ela faz o que as pessoas esperam e muitos pagam bilhete. A sua degradação continua é no fundo o maior e mais mediático espectaculo “ao vivo” que faz. Daí a alguem tentar explorar este interesse morbido musical vai apenas um passo.
A Duffy, só para dar um exemplo na mesma categoria de “cantadeiras neo-voz-de-bagaço-depressivas”, não tem um terço do mediatismo da Amy e não é convidada para rock in rios. Mas, no entanto, também não deixa de vender muitos discos…
Comprei um CD dela. O som não me diz nada. Parece-me que se apaga antes de arder. Enfim, gostos. Mas há uma coisa que esta mulher tem: é uma rebelde que apetece confortar. Não sei bem porquê, não sou psicólogo.
http://www.youtube.com/watch?v=lqSKVv6YO8g&feature=related
óó amigo, só está a dizer que a obsessão com a gaja tem que ver mais com a a gaja…e ele diz, a industria agradece!!
a industria agradece à Amy
Pessoalmente, com cheques chorudos (becauz, fuck it, she DESERVES every penny…I hope she spents it on good stuff!)… explorar o quê? a indústria obriga a Amy a fazer alguma coisa? Ela é quem é, period. A industria pode beneficiar da Amy (pois, era esta a ideia…é para isto que a industria EXISTE!) …mas NÃO a explora (no sentido sugerido)
leave her alone. let her be. this is not a bloody class struggle.
http://www.youtube.com/watch?v=QmV6_oc2lwM&feature=related
A Duffy tb é coisa boa.
não é a depressão. é a puta da voz dela e da sua postura natural e singular. this is raw shit
man, i love this girl!
& these boys
all in the same family
or should I say ” the same hermeneutical situation”
Despair to the point till they provoke
The punchline before they have told the joke
The sheer desperation to be scene/seen
Staring at the television screen
Despair to the point where they provoke
You to tell the fucking punchline before you have told the joke
Sorry sunshine it doesn’t exist
It wasn’t in the top 100 list
And it’s the thousandth time and it’s even bolder,
Don’t be surprised when you get bent over,
He told ya, that you were gagging for it
She saw it and she grabbed it and it wasn’t what it seemed
The kids all dream of making it, whatever that means
Another variation on a theme
A tangle on the television and the magazine
D’you reckon that they do it for a joke?
D’you reckon that they make ‘em take an oath?
That says “we are defenders
Of any poseur or professional pretender around”
When did your list replace the twist and turn?
Ah the fist, replaced the kissed-on concern
And if you’re bothered, I don’t want your prayers
Save it for the morning after
And it’s the thousandth time and it’s even bolder,
Don’t be surprised when you get bent over,
He told ya, that you were gagging for it
Lets have a game on the Teddy Picker
Not quick enough can I have it quicker?
Already thick and you’re getting thicker
Lets have a game on the Teddy Picker
Not quick enough can I have it quicker?
Already thick and you’re getting thicker
Asuming that all things are equal,
Who’d want to be men of the people
When there’s people like you?
ezequiel:
Deve existir em si um qualquer desejo camuflado de que a mesma Diva de que fala venha ler o seu comentário no “5 Dias”, só assim consigo justificar a liguagem bilíngue que usa…
bella mafia,
muito obrigado por ter justificado os meus comments bilingues e por ter descoberto as minhas motivações no deep unconscious.. é por estas e por outras que eu adoro psicólogas e psicanalistas! nada como um desejozinho camuflado!! não tem que ser explicitado. explica tudo clandestinamente…um pouco como as máfias…
suponho que esteja a aguardar ser lido por um mafioso…
meu caro, eu escrevo o que me vem à meloa +
rapidamente porque, como já deve ter percebido, não encaro a net como um espaço formal…se me apetecer escrever em Japonês ou em (dialecto) Mirandês …é comigo, nécipás??!! Não sei se deva agradecer-lhe a atenção dispensada.
E, além disso, se me apetecesse conhecer a diva..garanto-lhe q arranjaria maneira de o conseguir..na GB as stars são + acessíveis! …eu gosto é da voz dela, rien plus. Pronto: um confessional moment para o 5dias. Lindo, não é? que foleirada.
quero lá saber da Amy para alguma coisa, ó caramelo!!! purely instrumental relationship: she sings and I listen. end of story.
eu gosto mais de raparigas como a Bar Rafaelli ou a Linda Evangelista.
Why? Because they are BEAUTIFUL.
http://supermodels.nl/barrefaeli/pictures/1
http://br.bestgraph.com/wallpapers/wallpaper.php?cat=evangelist&num=04
eu até fazia o pino em cima de uma tartaruga…por estas meninas!!
Amy is too grungy for me!! eh ehe heh 🙂
Ezequiel, muda de “man” que essa tinha muita estrica…