Sobre obsessões – ideias recorrentes, intrusivas, incoercíveis, irracionais, alimentadas pela dúvida e egodistonicas – aqui vai uma ajudinha, na esperança que se acabe com o disparate.
Vem isto a propósito do uso indevido dos conceitos – vidé aqui e aqui.
É o que dá falar do que não sabemos. Ou estaremos no domínio da fabulação delirante, vulgo mitomania, que além de integrar o espectro da impulsividade/compulsividade, é um sinal psicopatológico que configura uma paramnésia e que se acompanha, frequentemente, por um pensamento digressivo e circunstanciado, cujos equivalentes ao nível do discurso são a verborreia e a prolixidade, tão comum nos pedantes.
*Cada um dá o que pode e este é o meu contributo médico psiquiátrico na luta contra o obscurantismo, a ignorância e a presunção.
Ps1: Ainda sobre o mesmo conceito, consultar também este post do Lutz no Quase em Português, em particular os comentários.
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