Graças a “O Crime”, fiquei a saber que o mundo do fado está em guerra: Rodrigo e alguns sequazes protestam contra o estatuto de “Embaixadora do Fado” concedido a Mariza e, sobretudo, à afirmação atribuída à popular cantora de que o fado tem raízes africanas, algo que o criador de “Coentros e Rabanetes” desmente com indignação, contrapondo que o fado nasceu nas vielas de Lisboa e em mais lado nenhum. Eu confesso que de fado percebo muito pouco, mas recordo-me de ter lido algures que o fado evoluiu das modinhas brasileiras, por sua vez inspiradas nos “lunduns” de inspiração africana, mas isso pouco importa: porque, se a origem do fado é obscura, a desta “guerra do fado” situa-se claramente, como sustenta Rodrigo, nas mais sórdidas vielas do velho Portugal, visto que tem tudo o que por lá se encontra: inveja, ressentimento, un petit brin de xenofobia e, sobretudo, muita parvoíce.
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Que tal perguntar ao ilustre José Hermano Saraiva onde nasceu exactamente o fado. Em que esquina de que viela e já agora em que ano, exactamente, veio ao mundo o fado. E qual fado, o da Mariza ou o das alpercatas e coletes (são coisas reles, eu sei!). Eu por mim continuo a gostar do “Alfama” dos Mler ife dada. Será fado?
difícil será esquecer o momento em que a Anabela e o Nuno Rebelo ficaram sózinhos no palco da Aula Magna e, sem guitarras portuguesas (das quais, esclareço, sou fã), cantaram “Alfama”.
a letra, a voz, o instrumento electrónico… no final de contas, à música que resultou destas componentes, pouco importavam as definições. era bela, belíssima e, parecendo (sendo?) diferente, era fado. naquele instante, não creio que ninguém tivesse duvidado disso.
a música é uma das mais espantosas abstracções que o Homem produz. e, felizmente para todos, uma das mais livres. concordo contigo, António, “conversas” dessas são apenas sórdidas – também pela arrogância, pelo conservadorismo balofo e ignorância que revelam…
(redhot: obrigada pela referência a “Alfama”. é sempre bom regressar aos lugares onde fomos felizes, lá diz o jpt)
só agora li o post de Rui Tavares “A grelha queimada”.
para rematar o que disse há pouco, tenho o prazer de o citar:
“(…)
E o que é ser conservador senão considerar que o futuro é, com toda a probabilidade, pior do que o passado? (…)
Mas quem é a Mariza? Segundo um cronista de um qualquer jornal Inglês, o Daily Mirror, salvo erro, é uma pessoa que de Portugal tem apenas conhecimento que o Cristiano Ronaldo nasceu numa ilha pobre.
Para nós….. Embaixadora do Fado.
Concordo com o Rodrigo. A Mariza tem que deixar de pintar o cabelo.
DEMOCRATS WIN HOUSE OF REPRESENTATIVES!!! 🙂 🙂 🙂
Yup ya yaaa