(Isto não é o Ferreira Fernandes)
O Correio da Manhã publicou, 27 anos depois da sua fundação, o seu estatuto editorial. O documento reza (a palavra é propositada) o seguinte: “O Correio da Manhã apoiará de forma firme a instituição Família, o direito à Vida e assume o seu apreço pelas raízes cristãs da sociedade portuguesa”. Ficamos sem saber quem elaborou estas pias letrinhas e quem as aprovou: o proprietário? o director? a redacção? o antigo revolucionário Ferreira Fernandes, hoje convertido em carmelita descalça?
Para reflexão dos proprietários do Correio da Manhã (o jornal diário mais vendido em Portugal), aqui fica uma historinha sobre a imprensa do Reino Unido. Na genial série “Yes minister” definiram, um dia, os jornais britânicos da seguinte forma: “O Times é lido pela as pessoas que pensam que ainda mandam no Reino Unido; o Guardian é comprado pelas pessoas que julgam que deviam mandar no país; o Financial Times é adquirido pelas pessoas que de facto mandam na Grã-Bretanha; o Sun é levado pelas pessoas que se estão nas tintas para quem manda aqui, desde que tenha mamas”.
Amiguinhos, já bastam os colunistas de extrema-direita, não dêem cabo da galinha dos ovos de ouro com gargarejos de água benta.
Nuno Ramos de Almeida,
sou ateu. Não acredito em grandes deuses nem aparo o jogo dos pequenos, como Tirofijo.
É tudo,
Ferreira Fernandes
Até que enfim uma imagem bonita neste blogue.
Há ganda Nuno, puseste o Fernandes em Brasa, tambem não é dificil
A ignorância, a estupidez e a beatice convêm sempre a quem teme um povo informado, interventivo e livres das teias de aranha e do bafio da religião. Os tablóides como o Correio da Manhã promovem as primeiras e salpicam-nas com mamas e rabos q.b. Melhor não se esperaria. A malta mantém-se feliz e também o Cardeal Patriarca.
Isto (apoia a Família, defende a Vida, etc.) não é notícia! Qual o interesse? É um panfleto, compra quem quer.
Ah Ah Ah Ah!!!
Grande Nuno,só mesmo tu para pores este blogue a rir!…
os totalitários do costume nunca gostaram do “ópio do povo”, mas não se privam de uma boa caldeirada na mortalha.
O que está entre parêntesis era desnecessário, pá.
Vejamos:
O Ferrreira Fernandes está convertido em carmelita descalça
ora,
a bela carmelita está calçada
logo:
não é o Ferreira Fernandes
QED
Gostei de te voltar a ver blogar! Também gostei da freira, era capaz de me converter.
Pingback: cinco dias » Um título lamentável
Que comentários sem pés nem cabeça contra um editorial !!
Estes comentadores julgam-se certamente democratas…
Ocorre-me aquele dito de um dos nossos escritores clássicos:
“Quando ouço na rua – Viva a liberdade! – corro logo à janela para ver quem vai preso.”
Renato Azevedo,
Leia escritores clássicos que só lhe faz bem, mas entretanto, aprenda que um estatuto editorial não é um simples editorial. Quando perceber isso, volte e discuta o conteúdo da polémica e não a suposta falta de “democracia” dos comentadores. Falando em democracia, pelo que se sabe, quem escreveu este estatuto fundamentalista não fez nenhuma consulta democrática aos jornalistas, nem aos leitores…
claro
ola mi goto de ti muto de vamos viao ti tua casa cama mamasbuca mi fatima jeju estudo tia camisola meis caszas cueca sapatos vela rematico restalante.
buca mi fatima.